GT de Minas e Energia acerta com a Petrobras como trocarão dados sobre a empresa
Grupo disse ainda que enviará um ofício à estatal nos próximos dias
Guilherme Resck
Integrantes do Grupo Técnico (GT) de Minas e Energia do gabinete de transição governamental se reuniram nesta 2ª feira (28.nov), por videochamada, com o presidente da Petrobras, Caio Mário de Andrade, e a diretoria da estatal, além da advogada geral da companhia, Taísa Maciel. Na ocasião, combinaram como o GT e a direção da empresa trocarão informações sobre esta no processo de transição do Governo Federal.
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Por parte do grupo, participaram do evento o coordenador dele, Maurício Tolmasquim, o coordenador do Subgrupo de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, senador Jean Paul Prates (PT-RN), o mestre em desenvolvimento econômico William Nozaki, a coordenadora de pesquisa na FGV Energia, Magda Chambriard, e Deyvid Barcelar, coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP).
Já da diretoria da Petrobras, estiveram presentes o diretor executivo de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade, Rafael Chaves, e o diretor executivo de Governança e Conformidade, Salvador Dahan. Segundo Jean Paul Prates, a reunião foi bastante produtiva e cooperativa. "Tratamos de assuntos preliminares, como confidencialidade de documentos e trocas de informações. Definimos ainda critérios de sigilo, classificação e tipos de dados, bem como a forma como deverão circular. Estamos buscando todas as informações para nosso relatório, tendo, obviamente, todos os cuidados para evitar especulações indevidas e vazamento de informações", pontuou.
Todos os GTs do gabinete de transição governamental estão elaborando um relatório com o diagnóstico de sua respectiva área e elencarão propostas de ações para o governo Lula (PT) adotar nela em seus primeiros 100 dias.
Na reunião do grupo de Minas e Energia com representantes da Petrobras, nesta 2ª, o GT disse ainda que enviará um ofício à estatal, nos próximos dias, no qual destacará "processos de desinvestimento" promovidos pela empresa que acredita que esta deveria suspender. Conforme Jean Paul Prates, entretanto, a decisão de adotar ou não a medida, em cada caso, é da direção da Petrobras.
Ao final do encontro por videochamada, foi combinada uma reunião presencial na sede da companhia. Ela deverá ser realizada no início do próximo mês.
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