Alexandre de Moraes sobre polêmica da Defesa: "acabou faz tempo"
Nesta 5ª feira (10.nov), ministério disse que não excluiu possibilidade de fraude
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, evitou nesta 5ª feira (10.nov) iniciar novo embate com as Forças Armadas a respeito da segurança das urnas eletrônicas, após a divulgação de comunicado do ministério da Defesa que, mesmo sem provas, afirma não ter excluído "a possibilidade da existência de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022". Perguntado se essa polêmica não acabava, Moraes foi taxativo: "acabou faz tempo".
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Na quarta-feira (9.nov), o ministério da Defesa divulgou um relatório no qual não identificou fraudes no sistema eleitoral e atestou que os números dos boletins e das urnas eletrônicas estavam em conformidade. No documento, porém, também insistiu que "a urna não está isenta de eventual código malicioso" e reclamou de limitações de análise impostas pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Após a divulgação da auditoria, o TSE comemorou. Disse que recebeu "com satisfação" o relatório final do ministério da Defesa, que "assim como as demais entidades fiscalizadoras, não apontou a existência de nenhuma fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022".
Na manhã desta quinta-feira (10.nov), porém, o ministério da Defesa divulgou comunicado oficial no site "com a finalidade de evitar distorções do conteúdo do relatório". No texto diz que "o acurado trabalho da equipe de técnicos militares na fiscalização do sistema eletrônico de votação, embora não tenha apontado, também não excluiu a possibilidade da existência de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022. Ademais, o relatório indicou importantes aspectos que demandam esclarecimentos".