Bolsonaro diz que conversa com famílias sobre reflexos da pandemia
Presidente cumpriu compromissos de campanha em Brasília nesta 2ª
Soane Guerreiro
Jair Bolsonaro, candidato à reeleição pelo PL, recebeu prefeitos em Brasília e gravou o programa eleitoral nesta 2ª feira (10.out).
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Pela manhã, Bolsonaro foi a Ceilândia, a 30 quilômetros de Brasília, para gravar peças de campanha, e disse que tem conversado com as famílias sobre os reflexos da pandemia: "eles entendem o que aconteceu. o mundo todo sofreu com a pandemia, não só no tocante à morte, bem como o poder aquisitivo deles".
O presidente também foi ao Ministério da Defesa para receber um relatório sobre a atuação das Forças Armadas nas eleições. No local, não falou com os jornalistas.
Nos primeiros compromissos da semana, a campanha de Bolsonaro focou em ampliar o número de alianças políticas. O candidato do PL recebeu, na residência oficial, os prefeitos de Manaus e Sorocaba, no interior de São Paulo. Ambos anunciaram apoio à reeleição do presidente.
Pela tarde, Bolsonaro teve um encontro com influenciadores digitais e o bispo JB Carvalho, pastor presidente da Comunidade das Nações no Brasil e nos Estados Unidos.
Neste domingo, em entrevista a um podcast, o presidente afirmou que avaliava propor o aumento do número de ministros do Supremo Tribunal Federal, caso seja reeleito.
"Se aumenta o número de ministro do Supremo você pulveriza o poder deles, eles passam a ter menos poder. Sendo para o bem, isso pode acontecer. As eleições para a Câmara e o Senado sinalizaram mudanças. O parlamento que era meio centro no passado, centro-esquerda, agora é centro-direita, não vamos ter dificuldade de aprovar várias propostas de interesse do Brasil lá dentro".
As afirmações repercutiram no meio jurídico. Pouco depois da entrevista, Bolsonaro amenizou o tom e defendeu o diálogo entre as instituições: "uma boa conversa com a senhora Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal, eu entendo que a gente sai pacificado. O Congresso está pacificado, e o judiciário vai fazer o seu papel, obviamente, mais irmanado conosco. Chega de problema, de conflito, de mostrar que um é mais importante que o outro".
Jair Bolsonaro ainda afirmou que uma das prioridades em um eventual segundo mandato será a redução da maioridade penal.
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