Votou com biometria mesmo não tendo cadastrado? Entenda o porquê
Parceria do TSE com entidades compartilhou dados biométricos visando economizar e poupar burocracia
Muitos eleitores foram pegos de surpresa ao serem identificados pela biometria na hora da votação no último domingo (2.out). Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) isso ocorreu devido à uma resolução expedida pelo orgão, em que foi compartilhado dados biométricos de outras entidades.
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Pessoas que já haviam se cadastrado a biometria em entidades como o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o Departamento de Trânsito do Rio de Janeiro (Detran-RJ) ou nos Institutos de Identificação do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul puderam ser identificadas mesmo não tendo sido cadastrados na Justiça Eleitoral.
Segundo o TSE, a medida de compartilhamento de dados teve como objetivo aumentar a população com biometria, poupando burocracias e economizando custos.
A resolução está prevista no TSE com o nº 23.669/2021, artigo 246, que diz que "bases externas de biometria oriundas de entidades conveniadas com o TSE poderão ser utilizadas para fins de validação da eleitora ou do eleitor na seção eleitoral".
*Estagiário sob supervisão de Cido Coelho
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