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Eleições

Primeiro turno teve mais de 5 mil denúncias de propaganda irregular

Mais de mil crimes eleitorais também foram registrados no domingo

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cabine de votação
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As denúncias de propaganda eleitoral irregular, recebidas pelo aplicativo Pardal, do TSE,  bateram recorde, com 5.332 denúncias no primeiro turno. Desde o dia 16 de agosto, data de início propaganda eleitoral, foram 37.026 denúncias.

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Quanto aos crimes eleitorais, neste domingo (2.out), foram computados 1.378 casos, sendo os principais por: boca de urna (456), compra de votos (95), tentativa ou violação do sigilo do voto (80), que é quando o eleitor tira foto da urna, e transporte ilegal de eleitores (57) Foram presas 352 pessoas e R$ 137 mil apreendidos.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, disse que a Justiça Eleitoral cumpriu a missão de dar transparência e garantir a segurança no primeiro turno.

Dos 156 milhões de eleitores aptos a votar, 123 milhões foram às urnas. Pouco mais de 20% da população abriu mão desse direito. Um dos destaques desta eleição foi que os números de votos nulos e brancos foram os menores da história, 5.452 pessoas, ou seja, 4,4% do total de eleitores, não votaram em nenhum candidato, metade em relação a 2018, quando foram 8,8%. 

"Talvez porque é uma eleição acirrada, mais polarizada, as pessoas acabaram votando mais. É um dado interessantíssimo, porque representa uma maior participação efetiva na escolha dos dirigentes do país", afirmou Alexandre de Moraes.   

Nesta 2ª, representantes das missões internacionais, que atuaram como observadores das eleições, publicaram relatórios sobre a apuração. Os representantes informaram que não foi encontrado nenhum incidente que colocasse em dúvida a transparência das eleições.

"As urnas eletrônicas funcionam para o que estão pensadas e fazem o que devem fazer. Podemos falar de um mecanismo que gera confiança que ontem pudemos constatar", afirmou a Organização dos Estados Americanos (OEA).

Os observadores também destacaram que, em algumas seções, os eleitores tiveram dificuldade com a biometria, o que pode ter gerado atrasos. Segundo o TSE, 10 estados brasileiros apresentaram filas tanto durante quanto depois do fim do horário de votação. Em alguns estados, eleitores aguardaram mais de três horas para votar. Para o segundo turno, o Tribunal busca mudanças para evitar uma espera tão longa.

"Nós vamos analisar ainda, em cada localidade, principalmente nos locais onde a fila foi maior, as seções eleitorais, se isso derivou do horário de pico. O segundo turno, em alguns estados, será um único voto, para presidente da República, em outros, dois votos, já diminui bastante o tempo, também", disse Moraes.

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