Presidenciáveis lamentam morte da rainha Elizabeth II
O ex-presidente Lula prestou condolências à família
Os candidatos a presidente da República do Brasil pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, pelo PL, Jair Bolsonaro, pelo PDT, Ciro Gomes, pelo MDB, Simone Tebet, pelo União Brasil, Soraya Thronicke, pelo Novo, Felipe D'Avila, e pelo PSTU, Vera Lúcia, se manifestaram sobre o falecimento da rainha britânica Elizabeth II, confirmado pela família real na tarde desta 5ª feira (8.set).
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O presidente Jair Bolsonaro relembrou uma frase da monarca, com a qual, segundo o chefe Executivo federal brasileiro, ela mostrou ter sido "uma rainha para todos nós", e declarou que o Brasil recebeu a notícia da morte com "grande pesar e comoção".
O ex-presidente Lula disse que a monarca "testemunhou e participou dos grandes eventos e processos históricos dos últimos 80 anos". "Marcou era como Chefe de Estado, reinando em convivência com primeiros-ministros de diferentes linhas ideológicas. Em nosso governo, o Reino Unido e o Brasil tiveram excelentes relações diplomáticas, políticas e comerciais, marcadas pela visita de Estado em que ela nos recebeu, em 2006. Gravo na memória nosso encontro na reunião do G-20 em Londres, em 2009. Minhas condolências à família e a todos que admiravam a Rainha Elizabeth II no Reino Unido e ao redor do mundo", completou.
O ex-governador cearense Ciro Gomes escreveu no Twitter que, com a morte, "se fecha um ciclo da monarquia britânica e se abrem as portas da história para uma mulher que foi um símbolo de superação, sacrifício pessoal e devotamento à causa de uma nação". "Que ela descanse, merecidamente, em paz".
A senadora Simone Tebet (MS), por sua vez, afirmou que "Elizabeth II é exemplo de liderança feminina que, ao longo de décadas, serviu como ponto de equilíbrio de uma nação poderosa como o Reino Unido". "Modelo de estabilidade, de convivência respeitosa entre instituições de Estado. Sua vida, seus atos, sua trajetória servem como modelo num mundo em que valores como estes têm sido cada vez mais aviltados, como vem acontecendo, infelizmente, em nosso país. Em suas próprias palavras: 'Foram as mulheres que inspiraram gentileza e cuidado no duro progresso da humanidade'. Descanse em paz", acrescentou.
Já a senadora Soraya Thronicke (MS) pontuou: "Coragem e determinação. O mundo perde uma grande mulher, que soube conduzir com equilíbrio e bom senso as decisões da realeza britânica, respeitando os valores humanos e institucionais. Elizabeth II foi uma mulher à frente do seu tempo - real defensora da família, do Estado e de seu povo. 'Enfrente ou em frente', seu maior ensinamento. O Brasil precisa mirar no exemplo dos ingleses que valorizaram a figura feminina da Rainha Elizabeth II, respeitando também a força das nossas mulheres e garantindo a elas cada vez mais protagonismo".
O cientista político Felipe D'Avila, numa sequência de tweets, disse que a rainha britânica era a figura "que mais gostaria de conhecer" e afirmou admirar seu "senso de dever público". Além disso, alfinetou os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF); "poderiam aprender com ela a arte da discrição e a saudável distância dos holofotes". Conforme D'Avila também, "não será fácil substituir" a monarca.
Quando me perguntam quem é a figura da atualidade que mais gostaria de conhecer, eu sempre respondia "a rainha Elizabeth II". Primeiro, minha admiração pelo seu senso de dever público. pic.twitter.com/91JUjAbOeL
? Felipe D'Avila | 30 (@fdavilaoficial) September 8, 2022
A cientista social Vera Lúcia foi a única a falar sobre a morte da monarca com tom crítico. "Morreu a rainha de uma monarquia capitalista responsável por genocídios, massacres e pilhagens de muitos povos em todo mundo. Que sua morte dê força para que os povos e os trabalhadores acabem com a monarquia, o imperialismo e esta exploração e opressão capitalista! Minha solidariedade é com os trabalhadores ingleses que estão fazendo uma onda histórica de greves por aumento salários!", escreveu no Twitter.
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