"Mente pervertida", diz Barroso sobre brasileiros que defendem golpe
Ministro ressaltou que desconfiança sobre o sistema eleitoral foi criada sem justificativa
!["Mente pervertida", diz Barroso sobre brasileiros que defendem golpe](/_next/image?url=https%3A%2F%2Fsbt-news-assets-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com%2FDeclaracao_foi_feita_durante_evento_promovido_pela_Camara_Municipal_de_Cabo_Frio_RJ_Flickr_0f77a0cf82.jpg&w=1920&q=90)
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), classificou como "mentes pervertidas" os brasileiros que defendem um suposto golpe e a volta da ditadura militar no país. Em evento promovido pela Câmara Municipal de Cabo Frio (RJ), na 2ª feira (22.ago), o ministro ressaltou que, atualmente, o autoritarismo utiliza-se das mídias sociais para desestabilizar democracias.
+ Leia as últimas notícias no portal SBT News
"Há uma preocupação no mundo sobre disciplinar as plataformas digitais. Não para limitar a liberdade de expressão, mas para impedir que a internet e as mídias sociais sejam utilizadas para destruir a democracia e para violar os direitos fundamentais", disse Barroso, defendendo a educação midiática para barrar o avanço das fake news.
O ministro acrescentou ainda que uma desconfiança sobre o sistema eleitoral brasileiro foi criada sem justificativa, valendo-se de mentiras. Segundo ele, a fraude eleitoral é possível apenas por meio da alteração no código-fonte da urna eletrônica, o que está sendo acompanhado, há cerca de três semanas, por agentes da Polícia Federal, Ministério Público e Forças Armadas.
+ Bolsonaro diz que aceitará resultado das eleições
+ Em encontro com Moraes, Pacheco defende confiança nas urnas eletrônicas
"Alguns setores em vez de ajudarem no processo, se encarregaram de levantar desconfiança sobre algo que nunca deu problema. É um desserviço ao país. É preciso que as palavras voltem a ter sentido. Se alguém tiver prova, diga que tem prova e apresente as provas. Se não tiver prova, não diga que tem prova", disse Barroso. "A mentira não é uma forma legítima de fazer política", frisou.