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Eleições

Lula e Alckmin se reúnem com lideranças da coligação em São Paulo

Objetivo foi realizar um balanço da pré-campanha e planejar o início da campanha eleitoral

Imagem da noticia Lula e Alckmin se reúnem com lideranças da coligação em São Paulo
Lula e Alckmin participam de reunião em SP
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Lideranças dos nove partidos da coligação Brasil da Esperança (PT/PV/PCdoB, Psol/ Rede/ PSB, Solidariedade, Avante e Agir), integrantes da coordenação-geral da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), participaram nesta 2ª feira (8.ago) de uma reunião em um hotel na zonal sul da capital Paulista. O petista e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), candidatos a presidente e vice da chapa, respectivamente, acompanharam os trabalhos. No encontro, foi feito um balanço das atividades realizadas na pré-campanha. Segundo a presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT), a avaliação é positiva, especialmente em relação à defesa da democracia.

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"Acho que o Lula conseguiu construir uma aliança política ampla. Nós temos hoje nove partidos, mas, além disso, temos apoio de setores do MDB, temos apoio de setores do PSD, temos apoio do PROS, enfim, tem um conjunto de partidos que se somam a essa caminhada, além das centrais sindicais, dos movimentos sociais, dos movimentos populares. Então isso é muito importante. Estavam representantes de todos esses setores. E todos muito firmes, muito compromissados na defesa da democracia", pontuou Gleisi.

Também foi  apresentado o plano de ação para as primeiras semanas da campanha, que começa no próximo dia 16. Dois atos com a presença de Lula e Alckmin, em Belo Horizonte, no dia 18 e em São Paulo, no dia 20, já estão confirmados. Mas a recomendação dos partidos é que, no dia 16, a militância esteja nas ruas com eventos em todo país, para marcar a abertura oficial da corrida eleitoral. 

"Nós temos uma orientação geral para a militância estar com as barraquinhas, suas caminhadas, enfim, a forma como o nosso pessoal faz. Mas nós queremos, sim, que ele [Lula] participe", falou Gleisi. Segundo ela, será definido entre esta 2ª feira e 3ª feira (9.ago) de qual atividade o ex-presidente participará na data. Uma possibilidade é ir à porta de uma fábrica. Outra, comparecer a uma caminhada.

Um dos vídeos que devem ser exibidos, nos primeiros programas de TV da coligação foi mostrado para os participantes do encontro. Segundo o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), um dos coordenadores da campanha, o foco da peça, que foi aprovada por todos, é mostrar o caráter eleitoreiro do Auxílio Brasil de R$ 600,00 proposto pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e afirmar que quem criou e pode melhorar os programas sociais é o candidato do PT.

Além de Lula, Alckmin, Gleisi e Randolfe, participaram da reunião, por exemplo, o deputado federal André Janones (Avante-MG) e um represente do Pros. De acordo com a presidente do PT, Janones "falou sobre a importância de esclarecer à população sobre a questão do Auxílio Brasil". "Ele tem uma pauta muito focada nisso. Defendeu muito os R$ 600,00, então nós temos uma grande unidade nesse sentido e vai ser importante. Então falou sobre isso, falou sobre a campanha também, que ele quer integrar a campanha, participar, ajudar na elaboração do plano de governo, foi muito bom, foi uma boa reunião".

O PT não fará qualquer convocação para ato o Sete de Setembro, em que apoiadores do presidente da República devem sair à ruas. "Sete de setembro é uma data cívica, duzentos anos da independência. Nós vamos participar como sempre participamos, acompanhando as atividades. A nossa militância participa sempre do grito dos excluídos, então não vamos fazer nada. E os movimentos sociais estão organizando manifestações para o dia 10 [de setembro]", disse Gleisi. Ela não sabe se Lula participará de algum desses protestos.

Aos jornalistas, Randolfe disse que, na avaliação da campanha de Lula, eventual crescimento de Bolsonaro nas pesquisas de intenção de voto por causa do Auxílio Brasil turbinado pela PEC dos Benefícios pode ser compensado com os efeitos de um movimento pela democracia que pode incentivar o voto útil de boa parte dos eleitores; isso, conforme o senador, teria um papel decisivo para "galvanizar" o voto e levar a vitória do petista no primeiro turno. Em relação aos atos previstos para 16 de agosto, afirmou que deve ser realizada uma ação com mulheres em todo o país.

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