PT aciona TSE contra partido de Bolsonaro por causa de gastos com vídeos
Sigla do ex-presidente Lula pede imediata interrupção de impulsionamento do conteúdo
O Partido dos Trabalhadores (PT) protocolou nesta 2ª feira (25.jul) uma representação contra o Partido Liberal (PL), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em que acusa a sigla de ter impulsionado conteúdo eleitoral irregularmente. Segundo o documento, na antevéspera e na véspera da convenção nacional em que o nome do presidente Jair Bolsonaro (PL) foi confirmado como candidato à Presidência no pleito de 2022, a legenda do chefe do Executivo gastou R$ 742 mil para impulsionar 15 vídeos, o que, conforme os advogados representantes do PT, "configura violações às regras de propaganda no período da pré-campanha, dada a inobservância do dever de moderação de gastos com impulsionamento previsto na legislação eleitoral".
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A representação é assinada pelos escritórios Aragão e Ferraro e Teixeira Zanin Martins Advogados. Ela afirma que os vídeos impulsionados alcançaram 81 milhões de visualizações em 72 horas e pede a imediata interrupção do impulsionamento pelo PL, a apuração da origem do dinheiro usado e aplicação de multa de R$ 1.484.000,00 - dobro do montante utilizado para impulsionar os vídeos.
O PT justifica o pedido de apuração da origem dos recursos dizendo que "potencialmente pode ter ocorrido aplicação indevida de recursos do Fundo Partidário com impulsionamento de conteúdo. Na convenção nacional do PL, no domingo (24.jul), Bolsonaro fez um discurso com 1 hora e 9 minutos de duração; 50 minutos dedicados às ações da sua gestão, quando o presidente citou a conclusão das obras de transposição do Rio São Francisco, e 19 minutos para ataques ao STF e a convocação dos apoiadores para irem às urnas do dia 7 de Setembro, feriado da Independência.
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