Ciro chama alta da inflação de "tragédia generalizada" e ataca governo
Pré-candidato do PDT disse que "pastor picareta e militar bandido" desviam recursos no MEC
SBT News
O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) participou nesta 2ª feira (18.abr), em Brasília, do lançamento da pré-candidatura da senadora Leila Barros (PDT-DF) ao cargo de governadora do Distrito Federal. Na ocasião, Ciro, que é pré-candidato ao Planalto, fez críticas ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), citando a alta inflação e as recentes denúncias de corrupção no Ministério da Educação e nas Forças Armadas.
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"A imprensa vem anunciando a média de inflação de 11%, mas isso não considera a vida do pobre, de transporte, alimentação e salário mínimo. O preço da comida subiu mais de 50%, energia mais de 150%", disse. "Diante dessa tragédia generalizada, o povo olha para a política, não tem um aplicativo para resolver essa situação ou um robô", acrescentou.
O ex-governador do Ceará também falou sobre as taxas de desemprego, afirmando que "70 a cada 100 brasileiros estão desempregados ou foram empurrados para a informalidade". "A palavra informalidade tem sido jornada semanal de 70 horas sem descanso para ir ao culto ou missa, sem férias, sem 13º salário, e quando chegar à velhice, chegaremos ao universo de 60 milhões de pessoas sem Previdência."
Em relação às denúncias de corrupção no governo Bolsonaro, Ciro falou sobre o caso do favorecimento a pastores no Ministério da Educação e da compra supostamente superfaturada de viagra pelas Forças Armadas.
"Hoje o que se vê no MEC, no ano que temos mais de 70 milhões de garotos disfuncionais, que não sabem como recuperar o ano. E vem pastor picareta e militar bandido desviando recurso do FNDE", afirmou. "E o que dizer desses canalhas sujando a farda de [Duque de] Caxias comprando viagra usando dinheiro público e prótese peniana. Desavergonhados. Imorais", arrematou.