PGR quer saber se há envolvimento de autoridades em ataque hacker ao TSE
Augusto Aras , que também é procurador-geral Eleitoral, disse que o Ministério Público vai tomar as "providências cabíveis"
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O procurador-geral da República, Augusto Aras, que é também procurador-geral Eleitoral,pediu informações à Polícia Federal, sobre o envolvimento ou não de autoridades com prerrogativa de foro no ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no primeiro turno das eleições municipais, em 15 de novembro. "Fizemos um ofício dirigido à PF para que, ao cabo da investigação, se forem identificadas pessoas com prerrogativa de foro, que seja comunicado à PGR para que possamos tomar as providências cabíveis", disse ele em coletiva após as eleições municipais.
Na última semana, a Procuradoria-Geral Eleitoral recebeu representação da SaferNet Brasil apontando para a existência de um grupo de parlamentares, influenciadores digitais e outros atores políticos que se engajaram em narrativas conspiratórias sobre supostas fraudes nas urnas eletrônicas e no processo de apuração e totalização de votos, por meio da disseminação massiva de mensagens e conteúdos enganosos nas redes sociais.
A documentação encaminhada foi resultado de denúncia anônima recebida na Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos e do monitoramento realizado pela SaferNet nas redes sociais no primeiro turno da eleição.
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