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Manuela D'Avila diz que o enfrentamento ao racismo já integrava seu projeto de governo

Assista a entrevista de Manuela D'Avila (PCdoB), candidata de Porto Alegre

Imagem da noticia Manuela D'Avila diz que o enfrentamento ao racismo já integrava seu projeto de governo
Reprodução SBT
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A candidata à Prefeitura de Porto Alegre, Manuela D?Ávila (PC do B), disse que o enfrentamento ao racismo já integrava o projeto de governo dela antes do assassinato de João Alberto Silveira Freitas, na quinta-feira passada (19.nov), em Porto Alegre. Em entrevista ao SBT Rio Grande com transmissão pelo SBT News nesta segunda-feira (23.nov), ela apontou que, se eleita, pretende criar um programa de capacitação de trabalhadores municipais de escolas, das unidades básicas de saúde e da guarda municipal, por exemplo, para que sejam parceiros no enfrentamento ao racismo.

Ela também atribuiu a uma de suas principais propostas, a criação de mais vagas nas creches, papel importante no combate à discriminação. "Quando nós garantimos que nossas crianças estejam nas creches, nós estamos enfrentando o racismo estrutural", porque, segundo ela, a maior parte dos meninos e meninas fora da escola são negros.

Manuela denunciou que não há as palavras "mulher" e "mãe" no programa de governo do adversário, Sebastião Melo (PMDB). Para minimizar casos de violência contra as mulheres, ela sugere que a guarda municipal seja parceira na proteção das vítimas e, também, a criação de mais casas para acolhimento das mulheres violentadas. "Quando uma cidade é boa para as mulheres, é boa pra todo mundo," pontuou.

Sobre a pandemia, Manuela apela para a vacina para não fechar comércio e serviços mais uma vez. Ela disse que vai trabalhar para comprar doses via prefeitura. "Eu quero uma vacina que funcione (...) é isso que vai garantir que a nossa economia fique aberta."

Manuela prometeu, ainda, R$ 200 milhões para investimentos dos pequenos empresários, com crédito direto da prefeitura, a partir de uma instituição bancária, e um projeto para a população de rua. A ideia da candidata é destinar prédios abandonados para servirem de albergue, usar outros para moradia coletiva e, ainda, ampliar os aluguéis sociais para essa população.

Assista a entrevista:
 
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