Verão começa com expectativa de aquecimento na economia do Rio de Janeiro
Previsão é de alta ocupação hoteleira e aumento no turismo, impulsionado pelas festas de fim de ano e o câmbio favorável para estrangeiros
SBT Brasil
O verão começou neste sábado (21) e promete movimentar a economia, especialmente em cidades litorâneas, como o Rio de Janeiro. Com a chegada de turistas para as festas de fim de ano, a expectativa é de que os hotéis da capital fluminense fiquem praticamente lotados.
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O primeiro dia da estação foi marcado por um clima instável. O sol apareceu e se escondeu várias vezes ao longo do dia.
"Não está um sol tão forte e também não está chuva, não está frio. Acho que está bem tranquilo, bem equilibrado", comentou Silvestre Galego Neto, comissário de bordo. A alternância no clima adiou até os planos de bronzeado. "Com esse clima aqui, com certeza. Vamos esperar o sol sair, né?", disse a estudante Sara Fagote.
Mesmo com espaço sobrando na areia de Copacabana, quem passou pela praia aproveitou para jogar futevôlei e bater bola. O médico Edson Regetti preferiu o clima mais ameno: "Prefiro esse clima. Calor intenso é muito ruim."
A nova estação, que vai até o dia 20 de março, deve registrar calor e menos chuvas, sem a influência dos fenômenos El Niño e La Niña, que costumam provocar eventos climáticos extremos.
De acordo com a Visit Rio, a estimativa é de um aumento de 20% na visitação aos pontos turísticos da cidade durante o verão. A rede hoteleira deve atingir 95% de ocupação no Réveillon, com predominância de hóspedes brasileiros.
Alguns hotéis na orla já superaram essa média. "O dólar facilita muita coisa, ele traz um percentual de americanos muito maior do que dos outros anos, com certeza", explicou Hélida Silva, gerente de um hotel com vista privilegiada para o palco da festa de Copacabana. Nesta unidade, os 117 quartos já estão reservados para a virada, com diárias que chegam a R$ 15 mil na suíte de luxo.
Ao todo, 31 eventos estão confirmados no Rio de Janeiro para os primeiros três meses de 2024, com impacto estimado de R$ 700 milhões na economia, sem contar o Carnaval.