Economia

Inadimplência é a menor desde 2022 e atinge 28,3% das famílias

Dados da Confederação Nacional do Comércio (CNC) indicam, porém, que os endividados cresceram

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O Desenrola Brasil foi lançado no dia 17 de julho e, desde então, vem promovendo mutirões de renegociação de dívidas | Agência Brasil
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O percentual de famílias inadimplentes, ou seja, com contas e dívidas em atraso, recuou em janeiro e marcou 28,3%. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada nesta quinta-feira (1º) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). É o menor percentual desde março de 2022. Em janeiro de 2023 a taxa estava em 29,9% e, em dezembro, 28,8% estavam inadimplentes.

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Já a taxa de famílias com dívidas, em atraso ou não, ficou em 78,1% em janeiro deste ano. Acima dos 77,6% de dezembro e dos 78% de janeiro de 2023.

A única faixa em que houve redução no endividamento foi a de famílias que ganham de cinco a dez salários mínimos. Mas esse grupo também foi o único com aumento da inadimplência (quando há atraso nos pagamentos).

O levantamento também mostra que o total de famílias que não terão condição de pagar suas despesas ficou em 12% em janeiro de 2024. O perceptual é menor que os 12,2% de dezembro, mas está acima dos 11,6% de janeiro de 2023.

O cartão de crédito é um dos principais responsáveis pelo endividamento das famílias, com 86,8% do crédito, seguido dos carnês, 16,2%, o crédito pessoal, com 9,7%, e os financiamentos de casa e de carro, com 8,4%.

Em nota, o presidente da CNC, José Roberto Tadros, disse que, de uma forma geral, a pesquisa de janeiro mostra um cenário positivo para este ano. “As pessoas estão conseguindo, aos poucos, quitar suas dívidas para contrair outras e adquirir novos produtos, planejar viagens, enfim, voltar a consumir com mais fôlego”, afirmou Tadros.

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