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Economia

Preço do etanol hidratado sobe pela 7ª semana nas usinas de SP, aponta Cepea

Biocombustível registra a maior alta desde março de 2025

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Preço do etanol também ficou mais em conta para os motoristas brasileiros e registrou recuo de 4,39% | Agência Brasil
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O preço do etanol hidratado nas usinas de São Paulo, maior produtor brasileiro, registrou a sétima alta semanal na média do Estado na semana passada. Este é o maior nível desde março, quando o setor ainda estava na entressafra, apontou nesta segunda-feira (8) o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

A alta acontece diante da "postura firme" do vendedor, que segue ofertando baixos volumes no spot, em meio a uma safra de cana afetada pelo clima, disse o Cepea em análise.

"Outro fator que influencia as cotações do biocombustível é a proximidade do encerramento da moagem da safra 2025/26. Com o clima seco ao longo da temporada, o processamento de cana avançou em ritmo acelerado", disse o centro de estudos da Esalq/USP, citando que "algumas poucas usinas já devem encerrar as atividades em outubro".

Neste contexto, há perspectivas de novas elevações nos próximos meses, acrescentou. + Sul e Sudeste do Brasil serão atingidos por duas frentes frias nesta semana

Entre 1º e 5 de setembro, o Indicador Cepea/Esalq do etanol hidratado para o Estado de São Paulo fechou em R$ 2,7831/litro (valor líquido de impostos, sem PIS/Cofins), aumento de 1,52% no comparativo ao período anterior.

O valor de fechamento da semana passada é, em termos nominais, o mais alto desde meados de março, quando o etanol hidratado foi vendido na usina em média a R$ 2,8245, segundo dados do Cepea.

No caso do etanol anidro, o indicador fechou a R$ 3,1838/litro, alta de 1,96% no mesmo comparativo.

O Cepea disse que o balanço entre oferta e demanda do mercado do combustível ainda segue apertado nesta safra, já que os preços relativos do açúcar e do etanol levam usinas a direcionar mais cana para produzir o adoçante.

Na última semana, o preço do açúcar foi 26,5% maior que o do hidratado e 15,4% maior que o do anidro, segundo cálculos do Cepea.

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