"Integridade", "riscos" e fiscalização são desafios do mercado de apostas no país
Apenas as regulamentadas, que serão aprovadas pelo Ministério da Fazenda poderão atuar; mais de 100 solicitaram licença para operar no Brasil
Luciano Teixeira
Um congresso em São Paulo, realizado no Museu do Futebol, discutiu a regulamentação do mercado de apostas esportivas no Brasil. Esta foi a terceira edição da Cúpula da Integridade Esportiva Brasileira.
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O mercado de apostas tem uma nova regulamentação, que determina que as empresas interessadas em operar nesse mercado deveriam se cadastrar na lista de prioridade do governo até 20 de agosto. Assim, os aprovados poderão operar em um ambiente regulamentado a partir do dia 1 de janeiro de 2025.
Segundo o Ministério dos Esportes, mais de 100 empresas solicitaram licença para operar apostas no país. As que não se adequarem às mudanças passarão a ser clandestinas, proibidas de atuar.
De acordo com Martin Lycka, advogado especializado em jogos de apostas online e um dos participantes do congresso realizado no estádio do Pacaembu, ressaltou que, infelizmente, muitas empresas "não têm vontade de entrar no mercado regular". Além disso, para ele, o maior desafio, a partir que esse mercado for lançado, vai ser a fiscalização dessas empresas irregulares.