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Economia

Inadimplência recua em SP e registra menor nível desde 2022

Resultado foi influenciado pela queda da inflação e pelo aquecimento do mercado de trabalho; cartão de crédito continua como principal dívida

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Contas em atraso diminuem, mas lares com menor renda ainda são os mais afetados | Reprodução
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A inadimplência das famílias paulistanas atingiu o menor nível desde janeiro de 2022. Dados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) apontam que o número de lares com contas em atraso passou de 21,9%, em maio, para 20,8%, em junho — o que representa 40,3 mil famílias a menos.

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As famílias de menor renda, ou seja, que recebem até 10 salários mínimos, são as que enfrentam mais dificuldades em relação à inadimplência. O balanço mostra que 24,1% dessas famílias estão com contas em atraso, enquanto só 12,6% das que recebem acima de 10 salários mínimos estão com dívidas — praticamente o dobro.

O cartão de crédito continua sendo o “vilão”, endividando 86,1% dos lares paulistanos. Em seguida, estão o crédito pessoal (13,9%) e o financiamento de imóveis (13,7%). Tais despesas, a longo prazo, impactam o tempo de comprometimento da dívida.

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Segundo a FecomercioSP, a queda na inadimplência em junho foi influenciada pela queda da inflação, que tem aliviado o bolso dos paulistanos. Além disso, o mercado de trabalho aquecido também contribui para a quitação das dívidas, abrindo espaço para o consumo. O cenário, conforme a entidade, é visto como promissor para empresários.

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