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Golpistas se passam por entregadores e fazem vítimas pelo Brasil

Criminosos usam disfarce de entregadores para aplicar golpes e cometer outros crimes

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Um golpe cada vez mais comum tem feito vítimas em diferentes cidades do Brasil: criminosos que se passam por entregadores para aplicar fraudes ou até cometer crimes violentos.

A farmacêutica Mercedes Fernandez quase caiu em um desses esquemas no dia do aniversário. Ela recebeu flores em casa, mas o suposto entregador pediu o pagamento de uma taxa com cartão. “Como era meu aniversário, eu falei... tudo bem. Perguntei quem tinha mandado, e ele disse que era surpresa. Mas, na hora, um funcionário do prédio interveio e evitou o golpe”, contou.

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Em outro caso, em março, um homem chegou a pagar R$ 2 mil por uma compra que custava menos de R$ 50. Ele percebeu a fraude, conseguiu tomar a maquininha do criminoso e recuperou o dinheiro.

Com o crescimento das compras online, os golpes também aumentaram. Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, em 2024 foram quase meio bilhão de pedidos feitos pela internet no país, com mais de 91 milhões de consumidores ativos. Já de acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, esse tipo de crime cresceu 408% entre 2018 e 2024.

Além de golpes financeiros, o disfarce de entregadores também tem sido usado em crimes graves. Nesta semana, em Governador Valadares (MG), dois homens entraram na casa da empresária Ingrid Emanuelle dos Santos, de 37 anos, fingindo fazer uma entrega. Ela foi encontrada morta horas depois. Os suspeitos foram presos em Goiás, mas a motivação ainda não foi esclarecida.

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A polícia orienta que consumidores não aceitem encomendas que não tenham sido solicitadas e que confirmem sempre com familiares ou vizinhos quando a entrega for em nome de outra pessoa. Também é importante verificar o valor digitado nas maquininhas antes de inserir o cartão.

“Você tem os trabalhadores que estão realizando suas entregas, mas também criminosos que se utilizam do disfarce para se passar por entregadores”, explicou André Santos Pereira, presidente da Associação de Delegados de Polícia do Estado de São Paulo.

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