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Economia

Governo Lula quer aumentar percentual de etanol na gasolina para 30%

Medida deve acontecer já em 2025 e visa baratear preço do combustível para consumidores

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Atualmente, etanol anidro responde por 27% da gasolina vendida nos postos de combustíveis | Reprodução
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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prepara para 2025 o aumento do percentual de etanol anidro na gasolina para 30%. A medida foi informada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ao g1 e confirmada pelo SBT News.

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Segundo o ministro, o aumento visa a redução dos preços do combustível para os consumidores.

"O etanol é bem mais barato que a gasolina, então à medida que você aumenta, não tenha nenhuma dúvida nem na questão da sustentabilidade, nem na questão econômica porque ele diminui o preço [da gasolina]", disse Silveira.

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Atualmente, o etanol anidro responde por 27% da gasolina vendida nos postos de combustíveis. Em nota, o Ministério de Minas e Energia afirmou que a mistura está em conformidade com a Lei 14.993/2024, conhecida como Lei do Combustível do Futuro, que determina que a adição de etanol no combustível pode ser no máximo 30%.

Ainda conforme o ministro, a nova mistura não será um problema para os veículos flex, que já rodam com 100% de etanol hidratado.

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Leia a íntegra da nota do MME

"O Ministério de Minas e Energia (MME) esclarece que a elevação do percentual de etanol na gasolina para 30% (E30) está sendo avaliada no âmbito do Combustível do Futuro (Lei 14.993/24), que permite o aumento do percentual para até 35%, desde que comprovada a viabilidade técnica. Por conta disso, o Instituto Mauá de Tecnologia (IMT) realiza, desde dezembro de 2024, os testes necessários para comprovar a segurança e viabilidade técnica da nova mistura.

Os estudos realizados pelo IMT contaram com ampla participação de representantes do setor automotivo, garantindo que sejam refletidas as reais necessidades da frota circulante brasileira, e os resultados serão divulgados na próxima segunda-feira (17/3). Os resultados dos estudos realizados pelo IMT, entregues ao MME, já apontaram para a viabilidade técnica do E30. O próximo passo é a elaboração da Análise de Impacto Regulatório (AIR), que será conduzida pelo MME. Após essa etapa, o tema poderá ser deliberado pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que avaliará os impactos e a conveniência da adoção da nova mistura."

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