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Economia

Dólar fecha no menor patamar em 7 meses e IBovespa bate recorde

Moeda estrangeira caiu para R$ 5,60; trégua entre China e EUA e percepção fim do ciclo de juros altos no Brasil animaram investidores

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Dólar cai e bolsa fecha em alta com trégua nas tensões comerciais entre EUA e China | Reprodução
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Em um dia considerado de alívio nos mercados financeiros globais, investidores aqui no Brasil retomaram o chamado "apetite por risco", buscando o mercado acionário em vez da segurança do dólar. O motivo ainda é a trégua, ainda que provisória, nas tensões comerciais entre os Estados Unidos (EUA) e a China, após acordo de redução de tarifas fechado na segunda (12).

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O iBovespa, índice da bolsa de valores de São Paulo - B3, encerrou a terça-feira (13) em alta de 1,76%, aos 138.963 pontos, valor recorde de fechamento. O recorde anterior, de 137.469,27 pontos, foi alcançado em agosto do ano passado. Já o dólar comercial encerrou o dia em queda de 1,34%, cotado a R$ 5,60.

Outro fator que ajudou a elevar o ânimo dos investidores aqui no Brasil é a percepção de que o ciclo de alta dos juros da economia brasileira está perto do fim, após a divulgação da ata da mais recente reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil (Copom). O comitê diminuiu o ritmo de elevação dos juros na última quarta-feira (7), com a Selic sendo corrigida em meio ponto percentual, de 14,25% para 14,75%. Analistas de mercado viram sinais de um Copom menos inclinado ao aperto monetário.

Além recuo na guerra comercial de Donald Trump, dados sobre a inflação americana - que vieram em linha com o esperado por analistas - também ajudaram a elevar o ânimo dos investidores. Desde o início das tensões comerciais entre EUA e China, os mercados globais estão de olho nas possíveis consequências sobre os preços dos produtos norte-americanos, assim como impactos na economia global.

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