Brasil tem desemprego de 5,4% no trimestre até outubro, diz IBGE
Índice é o menor da série histórica, iniciada em 2012; cerca de 5.9 milhões de pessoas buscam emprego, mas não o encontram

SBT News
A taxa de desemprego no Brasil ficou em 5,4% nos três meses até outubro. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira (28). Com o resultado, o índice atingiu o menor patamar da série histórica, iniciada em 2012.
O recuo foi de 0,2 ponto percentual na comparação com o trimestre móvel anterior, entre julho e setembro (5,6%). Já em relação ao mesmo período do ano passado, a queda foi de 0,7 ponto percentual (6,2%).
O número de pessoas desocupadas – ou seja, que estão na força de trabalho e procuram emprego, mas não o encontram – também é o menor da série histórica: 5,9 milhões. São 207 mil (3,4%) a menos no trimestre e 788 mil (11,8%) a menos no acumulado do ano. Já a população ocupada, de 102,6 milhões, ficou estável no trimestre e cresceu em 926 mil pessoas no ano.
A chamada taxa composta de subutilização – que reúne pessoas desocupadas, as que trabalham menos horas do que gostaria e aquelas que gostariam de trabalhar, mas não buscam vaga por motivos diversos – também caiu ao menor nível da série, ficando em 13,9%. Essa população chega a 15,8 milhões de pessoas, no menor contingente desde 2014.
Mercado formal em expansão
O IBGE aponta ainda que o Brasil chegou a 39,2 milhões de trabalhadores com carteira assinada no setor privado. O contingente cresceu 2,4% em um ano, com a inclusão de 927 mil pessoas. Já o número de empregados sem carteira (13,6 milhões) não variou no trimestre e recuou 3,9% na comparação anual, enquanto a taxa de informalidade permaneceu em 37,8% da população ocupada (38,8 milhões).
O rendimento real habitual, que representa quanto o trabalhador efetivamente recebe por mês já descontada a inflação, atingiu R$ 3.528. O indicador ficou estável na comparação trimestral e avançou 3,9% frente ao mesmo trimestre de 2024. A massa de rendimento real, que considera o total pago a todos os ocupados, também renovou recorde, somando R$ 357,3 bilhões após crescer 5% em um ano.







