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Economia

Brasil cria 430 mil vagas de emprego formais em fevereiro

Saldo é o maior para o mês desde 2020, início da série histórica; serviço e indústria foram setores com maior geração de vagas com carteira assinada

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Movimentação na região da rua 25 de março, em São Paulo | Rovena Rosa/Agência Brasil
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O Brasil gerou 431.995 postos de trabalho formais em fevereiro deste ano, segundo dados do Novo Caged divulgados nesta sexta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O saldo foi gerado por 2.579.192 admissões e 2.147.197 desligamentos, a maior variação absoluta desde 2020, início da série histórica.

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Em fevereiro, o saldo ficou positivo em todos os setores, liderado por serviços, com 254.812 postos de trabalho no mês, e indústria, com a criação de 69.884 vagas. O salário médio real de admissão foi de R$ 2.205,25, uma redução de R$ 79,40 (-3,48%) em comparação com janeiro (R$ 2.284,65).

O saldo foi positivo em 26 das 27 Unidades Federativas (UFs), com destaque, em número absoluto de vagas, para São Paulo (+137.581), Minas Gerais (+52.603) e Paraná (+39.176). O único estado com desempenho negativo foi Alagoas, com fechamento de 5.471 postos de trabalho.

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No mês de fevereiro, o saldo foi positivo para mulheres (+229.163) e para homens (+202.832). Foram criados também 777 postos de trabalho para a população com deficiência; 269.129 para pardos; 189.245 para brancos, 52.567 para pretos, 1.935 para amarelos e 870 para indígenas.

Nos primeiro bimestre (janeiro e fevereiro), são 576.081 vagas de emprego – ante 480.733 no mesmo período do ano anterior. Nos últimos 12 meses, o saldo de postos de trabalho formais chega a 1,78 milhão.

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Considerando dados desde 2023, os setores de serviço, comércio e indústria foram os maiores geradores de novos postos com carteira assinada.

Com o crescimento, o estoque de empregos no país alcançou 47.780.769 vínculos, sendo 42.686.138 típicos (carga horária integral) e 5.094.631 não típicos (carga horária menor ou outras variações).

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