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Economia

Aneel mantém bandeira verde para março e conta de luz segue sem taxa extra

Decisão ocorre devido às condições favoráveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas

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Aneel mantém bandeira verde para o mês de março | Agência Brasil
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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manterá a bandeira tarifária verde para o mês de março. Com a medida, que contempla os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN), não haverá custo adicional nas contas de luz para além do que é gasto em cada residência ou estabelecimento.

O anúncio acontece em decorrência das condições favoráveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas, sobretudo devido ao período de chuvas. Dessa forma, o acionamento de usinas termelétricas, que possuem energia mais cara, torna-se menos necessário.

Apesar do cenário favorável, a Aneel ressaltou a importância do uso responsável de energia. "A orientação é para o uso consciente e evitar desperdícios que prejudicam o meio ambiente e afetam a sustentabilidade do setor elétrico como um todo. A economia de energia é essencial para a preservação dos recursos naturais”, disse.

Lançado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, especialmente quando as condições não são favoráveis, como nos períodos de seca. As bandeiras de cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.

No caso da bandeira verde, as condições de geração são favoráveis e não têm custo adicional. Na bandeira amarela, as condições são menos favoráveis e é cobrada uma taxa extra de R$ 18,85 a cada MWh (megawatt-hora) utilizado. Já na bandeira vermelha 1, é cobrada uma taxa de R$ 44,63/MWh, e na 2, R$ 78,77/MWh.

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Em 2021, também foi criada a bandeira de escassez hídrica para cobrir custos de geração, transmissão e distribuição de energia durante o período de seca, quando é preciso acionar as termelétricas, que custam mais caro. Essa bandeira vigorou até o começo de abril do mesmo ano, cobrando taxa de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos.

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