Setor de serviços registra queda de 0,3% em setembro, diz IBGE
De acordo com levantamento, área está 10,8% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 2,6% abaixo de dezembro de 2022, ponto mais alto da série histórica
O setor de serviços no Brasil registrou queda de 0,3% em setembro na comparação com o mês de agosto, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta 3ª feira (14.nov) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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O setor está 10,8% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 2,6% abaixo de dezembro de 2022, quando ocorreu o ponto mais alto da série histórica. Em relação a setembro de 2022, na série sem ajuste sazonal, o volume de serviços recuou 1,2%, marcando uma interrupção de uma sequência de 30 taxas positivas.
Em 2023, o acumulado é de 3,4% frente ao mesmo período de 2022. Já o acumulado nos últimos 12 meses recuou de 5,3% em agosto para 4,4% em setembro.
Três das cinco atividades investigadas tiveram queda em setembro na comparação com agosto: serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,1%), informação e comunicação (-0,7%) e transportes (-0,2%). As expansões ocorreram em serviços prestados às famílias (3%) e outros serviços (0,8%).
Na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral teve decréscimo (-0,4%) no trimestre encerrado em setembro frente ao mês anterior. Quatro das cinco atividades registraram recuo ao nível do trimestre terminado em agosto: outros serviços (-0,7%), transportes (-0,6%), informação e comunicação (-0,6%) e profissionais, administrativos e complementares (-0,4%). Serviços prestados à família conseguiram variação positiva (0,1%).
O acumulado de janeiro a setembro de 2023, se comparado ao mesmo período de 2022, teve variação de 3,4%. Quatro das cinco atividades registraram taxas positivos e crescimento em 56% dos 166 tipos de serviços pesquisados.
Os avanços vieram no ramo de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (3,4%), informação e comunicação (4,2%), serviços profissionais, administrativos e complementares (3,9%) e serviços prestados às famílias (4,6%). Os outros serviços recuaram (-0,8%).
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