Saque Calamidade já está disponível para moradores de 9 municípios gaúchos
Valor pode ser requerido por meio do aplicativo FGTS; afetados pelas chuvas passam de 359 mil
Os trabalhadores residentes em Arroio do Meio, Cruzeiro do Sul, Encantado, Estrela, Lajeado, Muçum, Roca Sales, Santa Tereza e São Nicolau já podem solicitar o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) por calamidade. A liberação, decorrente das fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul no início de setembro, deve ser requerida à Caixa Econômica Federal, por meio do Aplicativo FGTS.
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Segundo a agência bancária, para ter a solicitação aprovada é necessário possuir saldo na conta do FGTS e não ter realizado saque pelo mesmo motivo em um período inferior a 12 meses. O valor máximo para retirada é de R$ 6.220. Confira o passo a passo:
- Realizar o download do app FGTS e inserir as informações de cadastro; ir na opção "Meus saques" e selecionar "Outras situações de saque - "Calamidade pública" - acessar a cidade;
- Encaminhar os seguintes documentos: foto de documento de identidade, comprovante de residência em nome do trabalhador, emitido até 120 dias antes da decretação de calamidade;
- Selecionar a opção para creditar o valor em conta Caixa, inclusive a Poupança Digital Caixa Tem, ou outro banco e enviar a solicitação;
- O prazo para retorno da análise e crédito em conta, caso aprovado o saque, é de cinco dias úteis.
Ao todo, 359,8 mil pessoas foram afetadas pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul, provocadas pela passagem de um ciclone extratropical. O alto volume de chuva resultou em diversos pontos de enchentes, além de deslizamentos. Segundo último balanço da Defesa Civil, 21.095 pessoas estão desalojadas e 4.855 estão desabrigadas no estado. O número de mortes chegou a 49, enquanto 10 pessoas seguem desaparecidas.
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Na 3ª feira (19.set), o governador Eduardo Leite autorizou o início do processo de desapropriação de áreas em Roca Sales e Muçum, municípios fortemente afetados pela inundação do rio Taquari.
A medida visa proporcionar habitações temporárias para as famílias afetadas pelo desastre natural e que ainda se encontram em situação de vulnerabilidade. Outras cidades afetadas também deve receber o projeto.