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Petrobras: Prates defende política de preços perante queda de lucro

Presidente da empresa atribui baixa de 24,6% no 2º trimestre ao preço internacional do petróleo

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O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse nesta 6ª feira (3.ago) que a queda de 24,6% no 2º trimestre é resultado de uma "outra circunstância" do mercado internacional.

O lucro líquido de R$ 28,7 bilhões nos três últimos meses, se comparado ao mesmo período de 2022, com lucro de 54,3%, representa uma uma baixa ainda maior: 47% de queda nas receitas. 

Segundo o ex-senador, é errado atribuir o resultado à política de preços estabelecida em maio deste ano. A nova diretriz acabou com o Preço de Paridade Internacional (PPI) adotado há mais de seis anos. 

Uma promessa de campanha do presidente Lula na eleição do ano passado, a partir de uma necessidade de "abrasileirar" o preço dos combustíveis.

No novo modelo, a Petrobras soma a conta do mercado internacional junto às referências do mercado interno.

Apesar da redução, Jean Paul considera que o resultado do segundo trimestre foi positivo. É o décimo maior lucro trimestral da história da empresa. 

Prates disse que a avaliação do desempenho da Petrobras deve levar em conta a comparação entre as empresas com participação no mercado acionário.

Segundo a presidência: "É como se a gente estivesse numa piscina cheia e de repente ficasse meia piscina e tivesse que nadar em um ambiente diferente", disse Prates a jornalistas.

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