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Economia

Vendas da China ao mercado global tem maior queda em três anos

Queda no mês foi superior a 12%, quando o esperado eram 10%; importações também vieram abaixo da expectativa

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Balança comercial chinesa
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As vendas da China ao mercado internacional tiveram a maior queda dos últimos três anos em junho: menos 12,4% nas exportações em relação ao mês correspondente em 2022. A estimativa era de uma redução de 10%. A cifra negativa ganha especial dimensionamento já que, em maio, houve marca de 7,5% também no vermelho. 

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As compras feitas junto aos fornecedores globais também foram menores: 6,8% de baixa. A marca esperada pelos mercados era uma queda de 4% - sem esquecer os 4,5% também de resultado negativo já registrados em maio. O cenário de atividade econômica menos intensa em várias regiões do globo, sem esquecer tensionamentos provocados por disputas geopolíticas, deram o pano de fundo para o resultado do mês. E não parecem apontar para recuperações significativas no curto prazo. Nas visões dos analistas, de fato, está mais provável que aconteça uma piora - mesmo ligeira - antes de começar a melhorar. Com a opção de várias das economias centrais por elevar juros para segurar a inflação, a expectativa é de algum nível de avanço só no longo prazo. 

Balanço

Os números de junho resultaram em saldo comercial positivo em US$ 70,6 bilhões - também abaixo do estimado, na casa de US$ 74,8 bilhões. Mas a autoridade econômica em Pequim não enxerga mais efeitos animadores em termos de encomendas que andaram represadas: o efeito pós-pandemia dá sinais de ter se dissipado. Soma-se a isso um cenário de giro do mercado doméstico abaixo do desejável. Fica no horizonte a perspectiva por medidas de estímulo para reanimar a economia do 2º maior PIB do planeta. 

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