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Economia

Bolsonaro inelegível: veja repercussão após TSE formar maioria contra ex-presidente

Mundo político se manifestou após Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornar Bolsonaro inelegível

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Ex-presidente Jair Bolsonaro está inelegível por oito anos (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
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Diversos nomes do mundo político brasileiro se manifestaram nas redes sociais após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formar maioria para tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível por oito anos.

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Filiado ao PDT (Partido Democrático Trabalhista), sigla que entrou com ação contra Bolsonaro alegando abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação na reunião com embaixadores em julho de 2022, Ciro Gomes comemorou o resultado no Twitter: "Fez-se justiça!", tuitou o candidato à Presidência da República nas eleições de 2022.

À época, Bolsonaro reuniu representantes de diversos países para atacar e questionar, sem apresentar provas, o sistema eleitoral brasileiro.

"Quando nós do PDT pedimos providências ao TSE, queríamos proteger a democracia e punir o abuso de poder político praticado por Bolsonaro. Bolsonaro inelegível por império da lei. O que espero é que, de hoje em diante, tenhamos os brasileiros direito de cobrar de nosso governo mudanças profundas na vida política e econômica do Brasil, sem o oportunismo de a tudo termos que engolir porque senão 'Bolsonaro voltaria'", completou.

Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública, disse que a decisão do TSE traz "importantes mensagens". "A democracia venceu o mais duro teste de estresse das últimas décadas", tuitou Dino.

Aliados de Bolsonaro falam em injustiça

No Instagram, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro citou um versículo da Bíblia (Colossenses 3:5) e demonstrou apoio ao marido. "Eu continuo confiando, acreditando e ao seu lado, meu amor. Brasil acima de tudo e Deus acima de todos. Estou às suas ordens, meu capitão", escreveu, postando uma série de fotos do ex-presidente na publicação.

Presidente nacional do PL (Partido Liberal), sigla de Bolsonaro, Valdemar Costa Neto manifestou indignação na rede social. "Não tem como acreditar no que está acontecendo: a primeira vez na história da humanidade que um ex-presidente perde os direitos políticos por falar", disse.

Neto ainda disse que ele e o partido vão "trabalhar dobrado e mostrar nossa lealdade ao presidente Bolsonaro". "Podem acreditar que a injustiça de hoje será capaz de revelar o eleitor mais forte da nação. E o resultado disso será registrado nas eleições de 2024 e 2026", continuou o presidente do PL.

Senador pelo PL do Rio Grande do Norte, Rogério Marinho lamentou o resultado do julgamento e expressou "solidariedade para com aquele que transformou o Brasil e despertou o amor pela pátria em todo o país".

"Como líder da oposição no Senado, tenho a responsabilidade de defender o legado econômico que nos tirou da maior recessão de nossa história, os valores da família, a vida desde a concepção, o combate à descriminalização das drogas e a defesa das liberdades", completou o senador.

Senador e ex-ministro-chefe da Casa Civil no governo Bolsonaro, Ciro Nogueira (PP) também se manifestou na rede social. "Podem ferir o presidente. Podem nublar o hoje, mas ninguém pode impedir o futuro. Ninguém pode proibir o amanhã. A esperança está mais viva do que nunca".

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