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Economia

Arrecadação federal nos cinco primeiros meses do ano chega a R$ 962 bi

Totais arrecadados de abril e de maio deste ano são os melhores registrados na série histórica, desde 1995

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Arrecadação de impostos
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Os impostos federais arrecadados nos cinco primeiros meses de 2023 totalizaram R$ 962,496 bilhões. O resultado foi divulgado nesta 5ª (22.jun) pela Receita Federal. A cifra representa uma alta de 5,94% nominal e 1,02% em termos reais (já descontada a inflação do período) em comparação ao mesmo período do ano passado. 

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Na contagem equivalente de 2022, o total arrecadado bateu R$ 908,551 bilhões. 

O mês de abril apontou receitas totais de R$ 203,889 bilhões (alta de 4,51% nominais e de 0,31% reais). Em abril do ano passado o volume somou R$ 195,085 bilhões. Em maio, o recolhimento federal atingiu R$ 176,812 bilhões, representando aumento de 6,94% em termos nominais e de 2,89% em termos reais ante igual mês do ano passado (R$ 165,333 bilhões). Os resultados são os melhores registrados para abril e para maio desde 1995, início da série histórica. 

Partes do todo

Considerando somente as receitas administradas pela Receita Federal, a arrecadação de abril somou R$ 188,584 bilhões (ante R$ 172,026 bilhões, em igual mês do ano passado) e as receitas administradas por outros órgãos atingiram R$ 15,305 bilhões (ante R$ 23,059 bilhões em abril de 2022). Em maio, as receitas administradas pela RFB somaram R$ 171,428 bilhões (ante R$ 159,304 bilhões, em maio de 2023) e as receitas administradas por outros órgãos chegaram a R$ 5,384 bilhões (frente R$ 6,029 bilhões, em igual mês de 2022). 

Já no acumulado dos cinco primeiros meses de 2023, as receitas administradas pela RFB somaram R$ 913,896 bilhões (R$ 850,682 bilhões, de janeiro a maio de 2022) e as receitas administradas por outros órgãos alcançaram R$ 48,600 bilhões (R$ 57,868 bilhões, em igual período do ano passado). Os valores consideram preços correntes. 

Componentes  

A Contribuição Previdenciária e o Imposto de Renda Retido (nas retrancas sobre capital e trabalho) foram componentes de grande influência no resultado do período. A receita previdenciária somou R$ 47,961 bilhões; o IRRF-Trabalho alcançou R$ 18,323 bilhões e o IRFF-Capital, R$ 8,420 bilhões. 

Em relação a maio, a RFB indicou que houve bom desempenho das arrecadações da Contribuição Previdenciária, do IRRF-Capital e da Cofins/Pis-Pasep [Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins, Programa de Integração Social- PIS e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público - Pasep]. No mês passado, foram registrados recolhimentos de R$ 48,394 bilhões em receita previdenciária; R$ 7,427 em IRRF-Capital e R$ R$ 34,894 em Cofins/Pis-Pasep. 

De acordo com a Receita Federal, houve alta de 15,46% na massa salarial; de 5,31% nas vendas de serviços; de 2,28% nas vendas de bens e de 6,85% no valor das Notas Fiscais Eletrônicas (todos os índices na comparação do período entre dezembro de 2022 a abril de 2023 com igual período entre 2021 e 2022). Por outro lado, houve registro de queda de 1,36% na produção industrial e de 4,70% no valor em dólar das exportações. 

"O comportamento da receita previdenciária é basicamente justificado pelo crescimento da massa salarial. O Imposto de Renda Retido na Fonte sobre o trabalho também é afetado pela massa salarial" apontou Marcelo Gomide, ao comentar os principais itens que afetaram os resultados da arrecadação em abril e em maio.  

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