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Economia

"Receptividade foi muito boa", diz Haddad sobre nova regra fiscal

Ministro da Fazenda participa de reuniões com empresários e representantes do mercado financeiro em SP

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Fernando Haddad
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Um dia depois da apresentação do novo arcabouço fiscal, que propôs mudança na regra de gastos do governo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu nesta 6ª feira (31.mar) com representantes de diversos setores, na capital paulista. Dentre eles, agentes de bancos privados, entidades do mercado financeiro, do imobiliário, do setor energético e das indústrias. 

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Em conversa com jornalistas, no meio da tarde, Haddad afirmou que a receptividade foi positiva e que os detalhes virão com o tempo.

"Olha, eu acho que a receptividade foi muito boa, em relação ao que foi apresentado ontem, alguns detalhes que vão ter que ser equacionados aí, no tempo, vão ser apresentados", informou o ministro.


Haddad destacou ainda que as demandas dos setores produtivos "de reindustrializar o país" cabem dentro da nova proposta fiscal do governo e que os números apresentados são só o começo do trabalho que será realizado pela equipe econômica. "A regra fiscal é só um começo de um trabalho de recuperação das contas públicas para ampliar nosso horizonte de planejamento e investimento", afirmou. 

Destacou ainda que o governo não discute a criação de novos impostos ou aumento de alíquotas dos atuais impostos. "Nós estamos falando daquilo que em Brasília se chama jabuti, que é aquelas leis que foram aprovadas muitas vezes na calada da noite e que abriram espaço para abusos e muitas vezes foram ampliados por decisões administrativas e judiciais e que distorcem a competitividade da economia brasileira. Isso não tem nada a ver com carga tributária, isso tem a ver com reparação e recomposição da base fiscal", frisou Haddad.

Juros altos 

A política de juros também esteve em pauta nas reuniões na sede do Ministério da Fazenda em São Paulo. O ministro adiantou que um grupo de trabalho estuda "o abuso dos juros que se pratica hoje no Brasil", conforme classificou Haddad. 

"Em abril nós vamos soltar várias medidas, várias, mais ou menos 12 na área de crédito, para melhorar o ambiente de crédito no Brasil, desde o aval para PPP, passa por debêntures que não pagam Imposto de Renda, até garantias dadas no sistema de crédito para baixar o spread, que é o que se paga pela captação", adiantou. 

Paridade do poder de compra ou paridade do poder aquisitivo (PPP) é uma métrica popular usada por analistas macroeconômicos. O PPP compara a produtividade econômica e os padrões de vida entre os países. 

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