Custo de vida na Região Metropolitana de SP registra alta de 6,13% em um ano
Cenário econômico aponta para preços estáveis, mas em patamar elevado
Camila Stucaluc
O custo de vida na Região Metropolitana de São Paulo registrou, em janeiro, alta de 6,13%, no acumulado anual. A cifra, divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), foi impulsionada, sobretudo, pelo aumento dos preços nos segmentos de vestuário, saúde e alimentos.
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Para as classes com renda mais elevada, o custo de vida apresentou uma variação maior: alta de 6,83% para a classe A, e 6,27% para a classe B. Já para a classe C, a variação foi de 5,89%, enquanto para a classe E, o custo de vida subiu 6,10%. O cenário é explicado em meio à maior concentração de despesas por grupos com menor poder aquisitivo.
Segundo a entidade, o Índice de Preços do Varejo (IPV) acumulou alta de 6,18% nos últimos 12 meses. Dentre os oito grupos, sete apresentaram variação positiva, com destaque para a elevação dos setores de vestuários (14,88%), saúde e cuidados pessoais (13,44%) e alimentação e bebidas (12,17%).
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"O custo de vida ainda pressionado, sobretudo nos grupos que mais pesam no orçamento dos lares, é um sinal de alerta para o início do ano: não há sinais de uma inflação mais baixa. A tendência é que o custo de vida permaneça mais estável, mas em patamar elevado", analisou a FecomercioSP.