Juros altos são entrave para construção civil, diz CNI
Empresários do setor foram questionados sobre principais problemas. Em 2º lugar, está a carga tributária
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Responderam aos questionamentos feitos pela entidade 381 empresas: 149 de pequeno porte, 150 de médio porte e 82 de grande porte. Para 30,6% do total, as taxas de juros altas estão entre os três principais problemas da indústria do setor.
A segunda posição no ranking dos vilões para o empresariado está a elevada carga tributária, que é apontada por 28,5%. Na sequência, vem a falta ou alto custo do trabalhador qualificado, assinalado por 23,5%.
A falta de insumos, além dos preços altos, perde espaço aos poucos e surge agora em quarto lugar. "Ele liderou o ranking de principais problemas por oito trimestres, do terceiro trimestre de 2020 ao segundo trimestre de 2022, devido aos efeitos da pandemia, e agora está em declínio", diz o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.
(Des)Confiança, eis a questão
A confiança do setor nos rumos da economia piorou neste início de ano. Em janeiro de 2023, o ìndice de Confiança do Empresário (ICEI) da construção caiu 1,1 ponto, quando comparado a dezembro de 2022. A marca atingiu 49,6 pontos, abaixo portando da linha divisória entre otimismo e pessimismo, que reside nos 50 pontos. É a quarta queda consecutiva do ICEI, que já acumula 13,1 pontos de declínio nos últimos quatro meses.
A situação financeira das empresas nos últimos quatro meses de 2022 é a melhor para este período do ano, desde 2013: o índice de satisfação avançou 1,6 ponto percentual, e chegou à marca de 49,5 pontos. A atividade da indústria bateu 46,6 pontos em dezembro passado, segunda queda consecutiva nesse segmento de produção. O nível de empregos marcou 46,9 pontos, segundo mês consecutivo de queda. Os dois indicadores exibem movimentação considerada natural para os meses de novembro e dezembro.
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