Bolsa em queda, dólar em alta com aproximação de Haddad na Fazenda
Ex-prefeito de São Paulo já era visto como favorito ao Ministério quando foi convocado por Lula a uma reunião com bancos
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O Ibovespa, índice de referência da Bolsa de Valores do Brasil (B3), encerrou a 5ª feira (24.nov) com valorização considerada alta, de 2,75%, aos 111.831 pontos. Como é de costume nessa situação, o dólar fechou em queda. Foram 1,08% a menos, cotado a R$ 5,311 na venda. Seriam resultados de um dia com menos pressão sobre os juros globais e, no Brasil, a impossibilidade de um terceiro turno das eleições, já que Alexandre de Moraes, ministro do Superior Tribunal Federal (STF), indeferiu o pedido do Partido Liberal (PL).
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Entretanto, nesta 6ª (25.nov), a B3 abriu as vias no sentido contrário. Os operadores têm menos a analisar no mercado internacional, com os EUA retornando de seu principal feriado, de Ação de Graças. No Brasil, atenção voltada ao evento organizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), com participação de Fernando Haddad (PT), ex-prefeito de São Paulo e o mais provável líder do Ministério da Fazenda.
Haddad é a principal aposta do mercado interno. Não por afinidade, mas porque Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faz questão de sua presença nos principais eventos que o governo de transição participa. Além da reunião desta 6ª, ele acompanhou o presidente eleito na 27ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27), no Egito.
Analistas encaram com desconfiança a possível nomeação por considerar Haddad "à esquerda demais". Para "centralizar" ao máximo sua política econômica, Lula estaria pensando em equilibrar com Pérsio Arida, ex-presidente do Banco Central e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
Até às 11h21, o Ibovespa caia 1,36%, chegando aos 110.311 pontos. O dólar era cotado a R$ 5,360 e subindo.
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