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Economia

Passagens aéreas acumulam alta de 123% nos últimos 12 meses

Preços estão relacionados ao valor cobrado pelo querosene de aviação e à demanda por voos

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Entre as 11 capitais analisadas, Salvador foi a que teve a maior alta no preço das passagens aéreas em junho, com 159,5% | Pixabay
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O preço das passagens aéreas no Brasil cresceu 11,36% durante o mês junho, segundo dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15). Segundo o balanço, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os bilhetes já apresentam acumulado de 3,6% em 2022 e de 123% nos últimos 12 meses.

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Entre as 11 capitais analisadas, Salvador foi a que teve a maior alta no preço das passagens aéreas em junho, com 159,5%. Em seguida ficaram São Paulo (156,40%), Distrito Federal (137,32%) e Fortaleza (135,32%). Municípios como Belo Horizonte e Belém, por sua vez, apresentaram o menor aumento, com 78,30% e 49,93%, respectivamente.

De acordo com os pesquisadores, a alta dos preços está relacionada, sobretudo, ao valor cobrado pelo querosene de aviação, que já acumula crescimento de 102,4% nos últimos 12 meses, e à demanda por voos. Em relação ao IPCA-15, o subitem, pertencente ao transporte, foi o que apresentou o principal aumento entre maio e junho deste ano.

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Apesar do crescimento no valor dos bilhetes aéreos, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta que as atividades turísticas estão próximas de igualar o faturamento pré-pandemia, com aumento no nível de receitas já no terceiro trimestre do ano. Além disso, a entidade estima que 193,6 mil vagas de emprego devem ser criadas no segmento até o final do ano.

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