Governo vai privatizar mais 90 infraestruturas até fim do ano
Leilões devem render quase R$ 90 bilhões aos cofres públicos
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O governo federal tem planos para leiloar mais 90 ativos à iniciativa privada e arrecadar quase R$ 190 bilhões até o fim de 2022. A carteira do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) foi atualizada na segunda-feira (06.jun).
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Entre eles estão a sétima rodada de concessões de aeroportos, incluindo o Congonhas, em São Paulo (SP), que já tem data marcada, 18 de agosto de 2022. O Tribunal de Contas da União também aprovou três lotes das Rodovias Integradas do Paraná e duas ofertas de linhas de transmissão de energia.
A carteira do PPI tem também entes subnacionais, com dez parcerias público-privadas (PPPs) de iluminação pública, em localidades como Curitiba (PR), Camaçari (BA), Nova Iguaçu (RJ) e Colatina (ES). Três projetos de resíduos sólidos foram relacionados até o fim do ano: Teresina (PI), Bauru (SP) e Consórcio Comares (CE).
O conselho do programa aprovou ainda o arrendamento de mais quatro terminais portuários: Porto Alegre (RS), São Francisco do Sul (SC), Itaguaí (RJ) e Vila do Conde (PA). Além das relicitações da BR-163, em Mato Grosso, que está sendo devolvida amigavelmente pela concessionária Rota do Oeste, e do aeroporto do Galeão (RJ). Os estudos precisam ser realizados.
De acordo com balanço divulgado pelo secretário especial do PPI, Bruno Westin Leal, foram leiloados 150 projetos entre 2019 e 2022. Eles somam R$ 865,7 bilhões em investimentos contratados e geraram R$ 149,5 bilhões em outorgas.
Só em 2022 foram 19 projetos até agora, conta ele. Infraestruturas que acumulam R$ 29,5 bilhões em investimentos já contratados e quase R$ 2 bilhões em outorgas, com destaque para a Codesa (ES), primeira companhia docas privatizada.