Diesel e gasolina poderiam estar mais caros, avalia associação
Apesar de seguir paridade internacional de preços, Petrobras poderia cobrar mais pelos combustíveis
Pablo Valler
Embora o reajuste de quase 9% no litro do óleo diesel, a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) calcula que os valores cobrados no Brasil estão defasados. A afirmação também se aplica sobre os preços praticados para a venda da gasolina.
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De acordo com a entidade, a Petrobras poderia cobrar 11% a mais pelo diesel e 19% a mais pela gasolina, para acompanhar a lucratividade de outras petroleiras mundo afora. Mas a empresa estaria reajustando os preços com cuidado para evitar pressões popular e política ainda maiores.
Entre os fatores que indicam uma precificação mais elevada estão a exploração do petróleo e a produção dos combustíveis. Segundo a Abicom, com a produção mundial menor e a estatal nacional vendendo para fora, se os preços não sobem, os produtos são mais comercializados, o que poderia causar um desabastecimento.
Conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), dependendo da região, da cidade ou até do posto de combustível, o preço médio do diesel é de R$ 6,99. Já a gasolina é vendida às distribuidoras por R$ 3,86. Nas bombas, o preço mais baixo está em Presidente Prudente, a R$ 6,19. O litro mais caro é pego em Tubarão (SC), a R$ 8,99.
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