Comércio cresce em setembro, mas não compensa queda anterior
Setor sofre consequências da alta da Selic, da inflação e do desemprego no país
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O setor do comércio registrou uma alta de 0,3% no último mês de setembro na comparação com o mês de agosto, de acordo com dados divulgados nesta 5ª feira (28.out) pela Serasa Experian. As vendas foram impulsionadas pelo setor de materiais de contrução, que teve um aumento de 1,7%.
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Já os destaques negativos foram os segmentos de combustíveis e lubrificantes, além de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas, que tiveram quedas de 3,3% e 1,3%, respectivamente.
De acordo com o economista Luiz Rabi, o crescimento de setembro não caracteriza uma recuperação completa, já que o setor teve uma queda de 0,7% em agosto. Para ele, os números refletem a instabilidade econômica vivida no Brasil.
"O crescimento de setembro não foi capaz de compensar a queda anterior. Dessa forma, é possível afirmar que o comércio brasileiro ainda sofre as consequências da instabilidade econômica. Os números poderiam ser melhores, mas com a alta da taxa Selic e da inflação no país, junto ao cenário de desemprego, os consumidores não conseguem fortalecer o poder de compra, enfraquecendo a evolução do varejo nacional", afirma o especialista da Serasa Experian.