Auxílio emergencial é a única renda para 36% dos beneficiários
Segundo o Instituto Datafolha, 75% das pessoas precisaram diminuir gastos com alimentação e 55% tiveram de reduzir custos ligados a remédios
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Uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha e publicada nesta segunda-feira (21) pela Folha de S. Paulo apontou que, neste mês, o auxílio emergencial é a única fonte de renda para 36% das pessoas que recebem o benefício do governo. Em agosto, 44% dependiam exclusivamente da quantia.
O levantamento também revelou que 55% das pessoas que recebem o auxílio precisaram reduzir custos ligados a remédios, 75% diminuíram os gastos com alimentação, 57% reduziram o consumo de serviços básicos - água, luz e gás - e 51% tiveram que deixar de pagar contas.
O valor do benefício passou de R$ 600 para R$ 300. Esse fator contribuiu para que 52% das pessoas procurassem outras fontes de renda para se manter. Em dezembro, 42% dos beneficiários disseram que perderam renda durante a pandemia e 27% declararam ter suspendido mensalidades de escola e faculdade.
No dia 11 de novembro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a medida que mais gerou gastos para o governo federal durante a pandemia foi o auxílio emergencial (R$ 321 bilhões). Não há previsão de continuidade do benefício para 2021.
De acordo com o Datafolha, entre os dias 8 e 10 de dezembro, foram entrevistadas 2.016 pessoas acima de 18 anos de todas as regiões do Brasil. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
O levantamento também revelou que 55% das pessoas que recebem o auxílio precisaram reduzir custos ligados a remédios, 75% diminuíram os gastos com alimentação, 57% reduziram o consumo de serviços básicos - água, luz e gás - e 51% tiveram que deixar de pagar contas.
O valor do benefício passou de R$ 600 para R$ 300. Esse fator contribuiu para que 52% das pessoas procurassem outras fontes de renda para se manter. Em dezembro, 42% dos beneficiários disseram que perderam renda durante a pandemia e 27% declararam ter suspendido mensalidades de escola e faculdade.
No dia 11 de novembro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a medida que mais gerou gastos para o governo federal durante a pandemia foi o auxílio emergencial (R$ 321 bilhões). Não há previsão de continuidade do benefício para 2021.
De acordo com o Datafolha, entre os dias 8 e 10 de dezembro, foram entrevistadas 2.016 pessoas acima de 18 anos de todas as regiões do Brasil. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
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