Economia
Pandemia ainda afeta recuperação de restaurantes e salões de beleza
Pesquisa do IBGE mostra que a receita real dos serviços prestados às famílias permanece 35,9% abaixo do nível de fevereiro, antes do isolamento social
SBT News
• Atualizado em
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O setor de serviços avançou 1,8% na passagem de agosto para setembro, o quarto resultado positivo consecutivo. O ganho acumulado de 13,4% nesse período, porém, ainda é insuficiente para compensar as perdas de 19,8% acumuladas de fevereiro a maio.
Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada hoje (12.nov) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com avanço de 9% entre agosto e setembro, os serviços prestados às famílias foram destaque na Pesquisa. Mas mesmo assim, a receita real dos serviços prestados às famílias (restaurantes, barbearias, salões de beleza, etc) permanece 35,9% abaixo do nível de fevereiro, o mês que antecedeu as medidas de isolamento social. A recuperação permanece, portanto, mais lenta do que o desejado.
Os serviços profissionais, administrativos e complementares tiveram resultado negativo de 0,6%, eliminando pequena parte do ganho de 5,8% no período de junho a agosto.
Já o setor de outros serviços, que alcançou 4,8% na comparação com o mês anterior, e 6,1% no acumulado do ano, foi o único a superar o nível pré-pandemia.
"Outros serviços alcançaram o maior patamar desde outubro de 2014, refletindo a alta nos serviços financeiros e auxiliares. As empresas nesse segmento vêm obtendo incrementos de receita desde o segundo semestre de 2018 em função da redução consistente da taxa Selic, que reduziu os ganhos com a poupança e levou os agentes econômicos a buscarem alternativas mais atraentes de investimentos, sejam de renda fixa ou variável", disse, em nota, o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.
Segundo ele, empresas que atuam como intermediárias do processo de captação recursos, tais como as corretoras de títulos e as administradoras de bolsas de valores, têm obtido ganhos expressivos de receita por conta da maior procura por ativos de maior rentabilidade.
De acordo com o IBGE, outra atividade em destaque foi a de informação e comunicação, que avançou 2% em setembro, eliminando a queda de agosto (-1%). Mas o ganho acumulado de 7% no período junho a setembro ainda não compensou todo o recuo (-8,9%) de janeiro a maio.
O transporte aéreo teve uma alta de 19,2% frente ao mês anterior, mas ainda acumula queda de 37,6% no ano. Por outro lado, os segmentos de transporte aquaviário (11,2%) e de armazenagem, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,2%) foram os únicos (além dos serviços de tecnologia da informação) que registraram taxas positivas no acumulado do ano.
Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada hoje (12.nov) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com avanço de 9% entre agosto e setembro, os serviços prestados às famílias foram destaque na Pesquisa. Mas mesmo assim, a receita real dos serviços prestados às famílias (restaurantes, barbearias, salões de beleza, etc) permanece 35,9% abaixo do nível de fevereiro, o mês que antecedeu as medidas de isolamento social. A recuperação permanece, portanto, mais lenta do que o desejado.
Os serviços profissionais, administrativos e complementares tiveram resultado negativo de 0,6%, eliminando pequena parte do ganho de 5,8% no período de junho a agosto.
Já o setor de outros serviços, que alcançou 4,8% na comparação com o mês anterior, e 6,1% no acumulado do ano, foi o único a superar o nível pré-pandemia.
"Outros serviços alcançaram o maior patamar desde outubro de 2014, refletindo a alta nos serviços financeiros e auxiliares. As empresas nesse segmento vêm obtendo incrementos de receita desde o segundo semestre de 2018 em função da redução consistente da taxa Selic, que reduziu os ganhos com a poupança e levou os agentes econômicos a buscarem alternativas mais atraentes de investimentos, sejam de renda fixa ou variável", disse, em nota, o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.
Segundo ele, empresas que atuam como intermediárias do processo de captação recursos, tais como as corretoras de títulos e as administradoras de bolsas de valores, têm obtido ganhos expressivos de receita por conta da maior procura por ativos de maior rentabilidade.
De acordo com o IBGE, outra atividade em destaque foi a de informação e comunicação, que avançou 2% em setembro, eliminando a queda de agosto (-1%). Mas o ganho acumulado de 7% no período junho a setembro ainda não compensou todo o recuo (-8,9%) de janeiro a maio.
O transporte aéreo teve uma alta de 19,2% frente ao mês anterior, mas ainda acumula queda de 37,6% no ano. Por outro lado, os segmentos de transporte aquaviário (11,2%) e de armazenagem, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,2%) foram os únicos (além dos serviços de tecnologia da informação) que registraram taxas positivas no acumulado do ano.
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