Crime
SP: mais de 12 mil agressores são presos por violência doméstica em 2020
No caso mais recente, um empresário invadiu um apartamento em um condomínio de luxo e tentou matar o ex-enteado
SBT Brasil
• Atualizado em
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Em 2020, mais de 12 mil agressores foram presos por violência doméstica, no estado de São Paulo, segundo dado obtido pelo SBT Brasil por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). O número configura uma média de 34 prisões por dia no território paulista.
No caso mais recente, um empresário, de 57 anos, invadiu um apartamento em um condomínio de luxo, na zona sul de São Paulo, e tentou matar o ex-enteado, de 20. Inconformado com o fim do relacionamento, o homem entrou na residência com a antiga chave e passou a gritar pela ex-companheira, enquanto segurava uma pistola e uma faca.
Apenas o filho da mulher estava no local no momento em que o suspeito se aproximou. De acordo com ela, o homem disparou três tiros na porta antes de entrar e disse que iria matar o rapaz. "Meu filho começou a gritar no prédio: 'socorro, socorro, socorro'. Um vizinho acudiu, botou uma escada, ele teve que pular, numa diagonal, ele podia ter morrido", relata.
O jovem então conseguiu escapar antes que o agressor arrombasse a porta. Posteriormente, a Polícia Militar prendeu o criminoso, que teve um surto e foi levado a um hospital. Apesar da invasão e da tentativa de homicídio, ele acabou solto.
Depois do crime, a ex-esposa do empresário entrou com um pedido de medida protetiva. Porém, esse não foi o único caso de violência doméstica nos últimos dias. Na zona leste da capital paulista, uma advogada passou uma madrugada inteira sendo agredida pelo ex-companheiro.
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A vítima viveu com o ele por sete anos e diz nunca ter imaginado que passaria por isso. "Eu quase paguei com a minha vida", pontua. A advogada conta ainda que o ex é um dentista conhecido na região onde mora e havia usado drogas. Após agredi-la, o homem conseguiu fugir.
Também nesta terça-feira (17), no interior de São Paulo, uma mulher denunciou que foi mantida refém por uma semana, dentro de casa, pelo ex-companheiro. Os dois têm uma filha de 2 anos. Nas palavras da vítima, "essa violência não vem de hoje, vem de mais ou menos um ano e meio atrás". "Ele já está respondendo inquérito, mais de um ano. Eu tenho medida protetiva. Ele já descumpriu. Tem muitos BOs aqui, na delegacia em relação à agressão, de ele quebrar meu carro, de ele invadir minha casa", completa.
O agressor foi baleado na barriga e no ombro por um policial, ao tentar resistir à prisão e ameaçar atirar contra todos. Medicado, ele espera agora para ter alta do hospital, momento quando será levado para a prisão.
As mulheres dos três casos, por sua vez, tentam se recuperar e se fortalecer depois de tanta violência.
No caso mais recente, um empresário, de 57 anos, invadiu um apartamento em um condomínio de luxo, na zona sul de São Paulo, e tentou matar o ex-enteado, de 20. Inconformado com o fim do relacionamento, o homem entrou na residência com a antiga chave e passou a gritar pela ex-companheira, enquanto segurava uma pistola e uma faca.
Apenas o filho da mulher estava no local no momento em que o suspeito se aproximou. De acordo com ela, o homem disparou três tiros na porta antes de entrar e disse que iria matar o rapaz. "Meu filho começou a gritar no prédio: 'socorro, socorro, socorro'. Um vizinho acudiu, botou uma escada, ele teve que pular, numa diagonal, ele podia ter morrido", relata.
O jovem então conseguiu escapar antes que o agressor arrombasse a porta. Posteriormente, a Polícia Militar prendeu o criminoso, que teve um surto e foi levado a um hospital. Apesar da invasão e da tentativa de homicídio, ele acabou solto.
Depois do crime, a ex-esposa do empresário entrou com um pedido de medida protetiva. Porém, esse não foi o único caso de violência doméstica nos últimos dias. Na zona leste da capital paulista, uma advogada passou uma madrugada inteira sendo agredida pelo ex-companheiro.
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A vítima viveu com o ele por sete anos e diz nunca ter imaginado que passaria por isso. "Eu quase paguei com a minha vida", pontua. A advogada conta ainda que o ex é um dentista conhecido na região onde mora e havia usado drogas. Após agredi-la, o homem conseguiu fugir.
Também nesta terça-feira (17), no interior de São Paulo, uma mulher denunciou que foi mantida refém por uma semana, dentro de casa, pelo ex-companheiro. Os dois têm uma filha de 2 anos. Nas palavras da vítima, "essa violência não vem de hoje, vem de mais ou menos um ano e meio atrás". "Ele já está respondendo inquérito, mais de um ano. Eu tenho medida protetiva. Ele já descumpriu. Tem muitos BOs aqui, na delegacia em relação à agressão, de ele quebrar meu carro, de ele invadir minha casa", completa.
O agressor foi baleado na barriga e no ombro por um policial, ao tentar resistir à prisão e ameaçar atirar contra todos. Medicado, ele espera agora para ter alta do hospital, momento quando será levado para a prisão.
As mulheres dos três casos, por sua vez, tentam se recuperar e se fortalecer depois de tanta violência.
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