Crime
Fraudes no combate à pandemia podem ter gerado prejuízo de R$ 125 mi
Desde o início da crise sanitária, o governo federal já gastou R$ 650,5 bilhões com o auxílio emergencial e repasse de verbas
SBT Brasil
• Atualizado em
Publicidade
Fraudes no recebimento do auxílio emergencial e no repasse de verbas aos governos estaduais e municipais para combater a pandemia podem ter gerado um prejuízo de R$ 125 milhões aos cofres públicos, segundo investigações conduzidas pela Controladoria-Geral da União (CGU) e que, em grande parte, ainda estão em andamento.
Desde o início da crise sanitária no Brasil, em março de 2020, o governo federal já gastou R$ 620,5 bilhões para combater a crise, considerando o auxílio e repasses aos estados e municípios. Dessa forma, a CGU vem trabalhando em parceria com órgãos como a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público (MP) para fiscalizar os recursos e impedir a corrupção.
No ano passado, a Controladoria participou de 47 operações em 32 municípios que haviam recebido recursos federais. O pente-fino foi passado em pelo menos 245 empresas que prestaram algum tipo de serviço ao governo, totalizando R$ 1,3 bilhão investigados. Até o momento, o prejuízo confirmado é de cerca de R$ 20 milhões.
+ Vacinação: quais são os planos dos novos prefeitos?
Desde o início da crise sanitária no Brasil, em março de 2020, o governo federal já gastou R$ 620,5 bilhões para combater a crise, considerando o auxílio e repasses aos estados e municípios. Dessa forma, a CGU vem trabalhando em parceria com órgãos como a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público (MP) para fiscalizar os recursos e impedir a corrupção.
No ano passado, a Controladoria participou de 47 operações em 32 municípios que haviam recebido recursos federais. O pente-fino foi passado em pelo menos 245 empresas que prestaram algum tipo de serviço ao governo, totalizando R$ 1,3 bilhão investigados. Até o momento, o prejuízo confirmado é de cerca de R$ 20 milhões.
+ Vacinação: quais são os planos dos novos prefeitos?
As fraudes mais comuns são a compra de equipamentos superfaturados, favorecimento ou direcionamento de contratos e falsificação de documentos. Empresas em nomes de "laranjas", ligadas ao contratante ou sem capacidade técnica e operacional para cumprir o contrato também estão na mira das investigações.
Em relação ao auxílio emergencial, criado para socorrer as cidadãos que perderam a renda na pandemia, mais de 7 milhões de pessoas podem ter recebido o benefício sem ter direito, segundo o Tribunal de Contas da União (TCU). O cruzamento de dados do governo aponta pagamentos irregulares a agentes públicos civis e militares, e indivíduos com renda incompatível, patrimônio alto ou que já morreram.
A partir da próxima segunda-feira (4), a Caixa Econômica Federal (CEF) libera o saque em dinheiro de mais uma parcela do auxílio de R$ 300. Em janeiro, serão dez datas para quem ainda tem direito. Porém, enquanto as fraudes ocorrem, há 3 milhões de pessoas não receberam qualquer quantia até o momento, mesmo cumprindo com os requesitos legais.
Publicidade