Crime
Donos de lava-rápido vão a delegacia após receber carta racista
Autor do conteúdo ainda é desconhecido e enviou mensagens com ofensas machistas e homofóbicas também
Primeiro Impacto
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A Polícia Civil procura o responsável por escrever cartas com conteúdo preconceituoso, como homofobia e racismo, e enviar a lava-rápidos em Ponta Grossa, no Paraná. Uma das mensagens dizia: "como foi lavado por negro, tive que mandar em Curitiba para higienizar o carro inteiro e tirar esse cheiro de negro".
O conteúdo deixou perplexa a empresária Eliatrice Portela, dona de um dos estabelecimentos alvo. "Não conseguia acreditar que ainda hoje alguém tenha coragem de dizer esse tipo de coisa, de manifestar uma opinião dessa", afirma.
O conteúdo deixou perplexa a empresária Eliatrice Portela, dona de um dos estabelecimentos alvo. "Não conseguia acreditar que ainda hoje alguém tenha coragem de dizer esse tipo de coisa, de manifestar uma opinião dessa", afirma.
Trabalhando há mais de cinco anos no lava-rápido junto com o marido, que é negro, eles nunca haviam passado por algo parecido. Orientados por amigos advogados e policiais, o casal registou Boletim de Ocorrência (B.O) e aguarda agora a identidade do criminoso que escreveu as ofensas.
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Eliatrice teve outra surpresa na mesma data em que a carta chegou, mas desta vez positiva. Ao expor a mensagem em uma rede social, a repercussão repudiando o ocorrido predominou.
Vendo o apoio que recebeu de diferentes regiões do Brasil, a mulher pontua: "às vezes tem uma ou duas pessoas que espelham esse ódio por aí, mas hoje em dia a grande maioria das pesoas elas se revoltam com esse tipo de coisa e elas sao do bem, o lado do bem prevalece".
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