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Crime

PM acusado de matar artista plástico é indiciado em São Paulo

Amiga da vítima relata que agente só não atirou mais porque implorou para que ele parasse

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Fachada do 14º Distrito Policial, onde o caso de NegoVila foi registrado, é iluminada durante a noite
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O Policial Militar acusado de matar o artista plástico Wellington Copido Benfati, em uma distribuidora de bebidas na Vila Madalena, foi indiciado por homicídio. O NegoVila, como era conhecida a vítima, recebeu uma homenagem de amigos e parentes no Beco do Batman nesta segunda-feira (30), na zona oeste de São Paulo.

A morte do homem ocorreu por volta das 4h30 no último sábado (28) e o corpo foi sepultado no Cemitério da Lapa um dia depois. Segundo testemunhas, ele tentava separar uma briga entre dois rapazes na distribuidora de bebidas, quando o sargento à paisana Ernest Decco Granaro, de 34 anos, fez um disparo de arma de fogo para o alto, causando correria.

Após o disparo, NegoVila teria caído no chão e recebido um tiro do policial. Uma amiga da vítima fala que o agente só não atirou pela terceira vez porque implorou para que ele parasse. Outra amiga, que também estava no estabelecimento comercial, pontua: "Infelizmente foi meu amigo, mas poderia ter sido outras pessoas".

O sargento foi preso em flagrante e encaminhado ao Presídio Romão Gomes. A defesa alega legítima defesa. Agora, as Polícias Civil e Militar investigam o caso. Wellington Benfati tinha 40 anos e deixa uma filha de 10.
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