Crime
Justiça determina exclusão de posts de Sara Giromini sobre menina de 10 anos estuprada
Blogueira divulgou dados da menina nas redes sociais, incentivou protestos e chamou médico de "aborteiro"
SBT News
• Atualizado em
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A Justiça do Espirito Santo determinou a exclusão das postagens realizadas pela blogueira Sara Fernanda Giromini, conhecida como Sara Winter, que revelaram o nome da menina de 10 anos, que ficou grávida após ter sido estuprada pelo próprio tio. Além da identidade, foi divulgado o endereço do hospital onde a garota realizaria o aborto nesta segunda-feira (17).
A Defensoria Pública do estado conseguiu uma liminar para que as redes sociais retirassem, em até 24 horas, os dados da menina, que foram divulgados pela ativista e militante de extrema-direita. Além de falar o primeiro nome da criança e onde seria realizado o procedimento, Sara ainda usou o termo "aborteiro" para se referir ao suposto médico que interrompiria a gestação. Logo em seguida, pediu para que os seguidores rezassem e "colocassem os joelhos no chão".
Em vídeos publicados em redes sociais da blogueira, como Instagram e Twitter, Sara aparece na frente do hospital com algumas pessoas, emitindo o descontentamento com o aborto. A militante pode ser acusada por ferir os Artigos 143 e 247 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que proíbe a divulgação de atos judiciais envolvendo crianças e adolescentes, podendo gerar uma multa de até 20 salários mínimos.
A interrupção da gravidez da menina causou vários protestos em frente ao hospital. Alguns eram contra do procedimento e outros a favor a decisão da menina e da família. A Polícia Militar (PM) precisou intervir para garantir que nenhum dos manifestantes entrassem no local.
A garota era estuprada pelo próprio tio, desde que tinha seis anos. A gravidez foi descoberta no início do mês, quando ela passou mal e foi levada a um hospital da cidade de São Mateus. O homem foi preso na madrugada desta terça-feira (18).
O aborto legal recebeu a autorização pela Vara da Infância e da Juventude da cidade. Os médicos do Espírito Santo se negaram a realizar o procedimento, alegando o avanço da gestação. A criança chegou ao Recife acompanhada pela avó e por uma assistente social no final deste domingo (16).
A Defensoria Pública do estado conseguiu uma liminar para que as redes sociais retirassem, em até 24 horas, os dados da menina, que foram divulgados pela ativista e militante de extrema-direita. Além de falar o primeiro nome da criança e onde seria realizado o procedimento, Sara ainda usou o termo "aborteiro" para se referir ao suposto médico que interrompiria a gestação. Logo em seguida, pediu para que os seguidores rezassem e "colocassem os joelhos no chão".
Em vídeos publicados em redes sociais da blogueira, como Instagram e Twitter, Sara aparece na frente do hospital com algumas pessoas, emitindo o descontentamento com o aborto. A militante pode ser acusada por ferir os Artigos 143 e 247 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que proíbe a divulgação de atos judiciais envolvendo crianças e adolescentes, podendo gerar uma multa de até 20 salários mínimos.
A interrupção da gravidez da menina causou vários protestos em frente ao hospital. Alguns eram contra do procedimento e outros a favor a decisão da menina e da família. A Polícia Militar (PM) precisou intervir para garantir que nenhum dos manifestantes entrassem no local.
A garota era estuprada pelo próprio tio, desde que tinha seis anos. A gravidez foi descoberta no início do mês, quando ela passou mal e foi levada a um hospital da cidade de São Mateus. O homem foi preso na madrugada desta terça-feira (18).
O aborto legal recebeu a autorização pela Vara da Infância e da Juventude da cidade. Os médicos do Espírito Santo se negaram a realizar o procedimento, alegando o avanço da gestação. A criança chegou ao Recife acompanhada pela avó e por uma assistente social no final deste domingo (16).
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