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Subvariante BA.2 da ômicron já é predominante no Brasil

Linhagem do coronavírus representa 69,3% das amostras

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Covid-19
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Representando quase 70% dos casos de covid no país, a subvariante BA.2 da ômicron já é predominante no país, aponta levantamento do Instituto Todos pela Saúde (ITpS), divulgado na última semana. 

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O instituto monitora a entrada e disseminação da variante desde dezembro de 2021, quando o primeiro caso foi identificado no país, e observou que, no período entre 3 e 9 de abril deste ano, a taxa de positividade dos testes para a subvariante passou de 4,5% para 6,2%. Dos 9.412 testes RT-PCR feito por laboratórios parceiros, 586 deram positivo.

"É provável que, com a disseminação da BA.2 no Brasil, vejamos uma subida do número de casos, mas esperamos que ela não cause os mesmos impactos da BA.1, comportando-se de forma similar à substituição da Gama pela Delta. Precisamos aguardar e avaliar o cenário das próximas semanas", afirma o virologista Anderson Brito, pesquisador científico do ITpS responsável pela análise.

Ao menos quatro sublinhagens da variante ômicron do novo coronavírus circulam pelo mundo e correspondem, conforme sequenciamento, a 99,8% dos casos mundiais da doença. Detectada pela primeira vez em novembro do ano passado, a BA.1 (cepa original) foi dominante nas amostras genéticas por meses, sendo substituída, agora, pela rápida disseminação da BA.2.

Especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) explicam que a BA.2 difere da BA.1 na sequência genética, incluindo algumas diferenças de aminoácidos na proteína Spike e outras proteínas, embora ambas tenham sido categorizadas como variantes de preocupação. A infecção com BA.1 indica, no entanto, forte proteção contra a reinfecção com BA.2. O impacto da BA.2, no entanto, tem sido diferente nos países: no Reino Unido houve aumento de casos e de hospitalizações e na África do Sul, não.

Segundo o ITpS, aspectos demográficos e de imunidade populacional podem explicar esses padrões.

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