Pacheco nega inércia do Senado para tratar de “saidinhas” de presos
Presidente do Senado defendeu que proposta está na Comissão de Segurança, e que o tema será analisado com responsabilidade
Lis Cappi
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), negou inércia por parte de senadores para analisar mudanças às chamadas “saidinhas”, lei que permite que presidiários deixem o sistema carcerário em determinados momentos do ano, como no Natal. Nesta terça-feira (9.jan), o senador rebateu críticas à tramitação, e disse que as afirmações contrárias ao Senado são de “desavisados e demagogos”.
+ Pacheco vai discutir reoneração com Haddad antes de definir posição do Congresso
“Não houve inércia do Senado. O projeto chegou ao Senado e despachei para a Comissão de Segurança Pública. Na comissão foram realizadas reuniões, audiências e teve o parecer do senador Flávio Bolsonaro”, declarou. Pacheco ainda disse que, atualmente, o projeto está sob pedido de vista - mais tempo para análise de parlamentares.
Sem apresentar estimativas, o presidente do Senado disse que a Casa Alta vai discutir o tema com responsabilidade. E lamentou a morte de um sargento da Polícia Militar de Minas Gerais. Roger Dias que foi baleado na cabeça durante uma ação policial em Belo Horizonte. A bala foi disparada por um criminoso que não retornou ao presídio após receber indulto natalino.
Pacheco também defendeu que haja mudanças para “evitar que acontecimentos como esse de Minas Gerais se repitam”.