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Congresso

Braga Netto coordenou QG do Golpe, diz relatório da CPMI do 8 de janeiro

Eliziane Gama sustenta que o candidato a vice de Bolsonaro recebia golpistas em casa que foi comitê de campanha

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Braga Netto, ex-ministro de Bolsonaro e candidato a vice na chapa | Presidência
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A lista com pedido para indiciamentos tem vários militares que acompanharam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) até o fim do mandato. A senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, recomenda que o general Walter Souza Braga Netto seja responsabilizado por associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, todas condutas dolosas, por aderir subjetivamente às posturas criminosas de Bolsonaro.

Segundo o documento, Braga Netto usou uma casa situada no Lago Sul, região nobre de Brasília, alugada para sediar o comitê de campanha de Jair Bolsonaro à reeleição, para discutir como implementar planos antidemocráticos. No relatório, Eliziane Gama sustenta que neste endereço funcionava o QG do Golpe. 

O militar também teria discutido com apoiadores do ex-presidente Bolsonaro a aplicação do instrumento de Estado de Defesa, fazendo a distorção do artido 136 da Constituição Federal, o que depois foi formalizado na minuta de golpe encontrada na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres.

A relatora também diz que Braga Netto incentivou a permanência dos acampados em frente aos quartéis do Exército. O documento cita as declarações feitas pelo militar em 19 de novembro de 2022, quando Braga Netto esteve no Palácio da Alvorada e o general disse para apoiadores de Bolsonaro não "perderem a fé".

Braga Netto foi procurado pelo SBT News, mas não deve se posicionar sobre o relatório.

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