Publicidade
Congresso

Eliziane Gama chama Marco Feliciano de "pessoa abjeta" na CPMI do 8/1

Senadora, que é evangélica, disse que preparava igreja para receber o pastor na juventude

Imagem da noticia Eliziane Gama chama Marco Feliciano de "pessoa abjeta" na CPMI do 8/1
Eliziane Gama e Marco Feliciano
• Atualizado em
Publicidade

Dois parlamentares evangélicos trocaram ofensas na sessão desta 5ª feira (24.ago) da CPMI do 8 de Janeiro no Congresso Nacional. A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) rebateu declarações do deputado Marco Feliciano (PL-SP), relembrou sua juventude, afirmando ser admiradora do pastor, mas disse que ele se tornou uma "pessoa abjeta".

+ Leia as últimas notícias no portal SBT News

"O senhor sabe por que eu nunca lhe respondi, pastor Marco Feliciano? Porque, na minha adolescência, na minha igreja, eu, com a juventude, tirava oferta pra receber o senhor na nossa igreja, pro senhor pregar na nossa igreja, porque era o auge ter o senhor na nossa igreja. Eu fiz isso várias vezes, pastor, fazia e vendia pão, cachorro-quente, que é o que a juventude faz hoje nas igrejas evangélicas do Brasil, pra receber um pregador de renome, era o que eu fazia com o senhor, e, por isso, eu nunca lhe respondi, porque eu aprendi a ter respeito por pastor. Meu pai é pastor, pastor; meu tio é pastor; meu irmão é pastor. Eu nasci na Assembleia de Deus, pastor Marco Feliciano, eu aprendi a respeitar essa autoridade, e, por isso, eu nunca lhe respondi, mas eu quero dizer pro senhor que o senhor se tornou uma pessoa abjeta, misógina. O tratamento que o senhor dá às mulheres nesta Casa é surreal", disparou a senadora.

Eliziane relembrou uma discussão que os dois tiveram na sessão da última 3ª. Ela afirmou ter perdoado o colega de Congresso, mas disse ter sido "tripudiada" por ele nas redes sociais. A parlamentar acrescentou que o deputado tem contra ela um olhar de ódio: "Eu quero dizer que o seu olhar não me intimida, pastor Marco Feliciano. Eu cheguei aqui nesta Casa com suor. Eu enfrentei a fome. Eu nasci numa casa de palha e piso de chão. E eu fui eleita sem ter um vereador na minha igreja, na minha casa, e sem ter centavo nenhum, apenas como jornalista. Hoje eu sou senadora da República do meu país. E eu quero dizer que não é o seu olhar torto e nem a sua forma de intimidar que vai me intimidar aqui desta tribuna, onde eu sou relatora".

Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade