Ronaldinho Gaúcho não comparece para depor à CPI das Pirâmides Financeiras
Comissão reconvocou o jogador para prestar esclarecimentos na 5ª feira (24.ago)
O ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho, que seria fundador e sócio-proprietário da empresa 18K Ronaldinho, faltou nesta 3ª feira (22.ago) à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras.
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O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), garantiu direito ao silêncio ao ex-jogador, mas não autorizou a ausência.
Dada a falta, o presidente da CPI, deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), reconvocou Ronaldinho para prestar depoimento como testemunha na 5ª (24.ago).
Além de Ronaldinho, haviam sido convocados para falar hoje Roberto Assis Moreira, irmão e empresário do ex-atleta, e Marcelo Lara, fundador da empresa 18K Ronaldinho. Os três foram reconvocados por não comparecerem.
Ribeiro afirmou que, se os convocados não forem à nova sessão, serão conduzidos coercitivamente.
"Não é pela condição de ser jogador ou não, de ser rico ou de ser pobre. Nessa comissão nós já ouvimos outros investigados que não tem a fama que esses têm e compareceram. Até ouvimos depoente preso, dentro de penitenciária. O tratamento tem que ser o isonômico. Nem mais nem menos. E o senhor Ronaldinho tem muito falar para essa CPI e ao povo brasileiro, ele e seus sócios", disse o relator da comissão, o deputado Ricardo Silva (PSD-SP), relator do colegiado.
A CPI investiga esquemas de pirâmides financeiras com o uso de criptomoedas.