Família Bolsonaro e hacker do caso Zambelli devem ser alvos de CPMI do 8/1
Base governista quer aprovar convocação de Delgatti e avançar em pedidos contra Michelle em sessão desta 5ª
SBT News
A família Bolsonaro e o hacker Walter Delgatti Neto, envolvido nas denúncias contra a deputada Carla Zambelli (PL-SP), poderão virar alvos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) de 8 de janeiro. Pedidos para que eles prestem esclarecimentos no Congresso estão no radar da comissão, e devem ser votados na sessão desta 5ª feira (3.ago). A base governista quer a vinda da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, e há expectativa de desdobramentos relacionados à denúncia apresentada na CPMI, de que ela e Bolsonaro teriam recebido joias preciosas.
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Como prioridade de votação, o deputado Rogério Correia (PT-MG) defende o requerimento para convocar Delgatti nesta 5ª. O hacker foi alvo de operação da Polícia Federal, que aponta contratação dele por parte da deputada Carla Zambelli. Ela teria efetuado pagamentos para que ele invadisse sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e de inserção de documentos em alvarás de soltura falsos no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP).
Ao SBT News, Rogério Correia disse que a aprovação da convocação vai contar com apoio além da base do governo no Congresso, e que a denúncia apresentada por ele abre um novo caminho na CPMI - envolvendo ainda o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira e o presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto.
"Isso faz parte evidente da tentativa de golpe durante todo governo Bolsonaro foi feito, e agregava a isso a razão que ele queria dar às pessoas para ir às urnas fazer tumulto, explodir bomba em aeroporto, ocupar porta de quarteis, pegar em armas, invadir, quebrar Congresso", declarou Correia. O deputado ainda considerou que "havia movimento comandado por Bolsonaro para dar golpe no Brasil".